por Robert Steuckers
(2025)
Hans Friedrich Karl Günther (1891-1968) ficou conhecido por publicar, a partir de julho de 1922 até 1942, uma Rassenkunde des deutschen Volkes (Raciologia do Povo Alemão), que alcançou, somadas todas as edições, 124.000 exemplares. Uma versão resumida, intitulada Kleine Rassenkunde des deutschen Volkes (Pequena Raciologia do Povo Alemão), chegou a 295.000 exemplares. Essas obras popularizavam as teorias raciais da época, especialmente as classificações de fenótipos raciais encontrados — e ainda presentes — na Europa Central.
Mais tarde, Günther voltou-se para a religiosidade dos indo-europeus, que descreveu como "pan-trágica" e "contida", definindo-a como desprovida de êxtase emocional (cf. Religiosidade Indo-Europeia, Pardès, 1987; trad. e prefácio de R. Steuckers; apresentação de Julius Evola). Como mencionado anteriormente, Günther também publicou um livro sobre o declínio das sociedades helênica e romana, além de um estudo sobre influências indo-europeias/nórdicas (termos frequentemente sinônimos em sua obra) na Ásia Central, Irã, Afeganistão e Índia, incluindo referências à dimensão pan-trágica do budismo primitivo. Esse interesse aproximou-o de Evola, autor de A Doutrina do Despertar, obra fundamental sobre o budismo (cf. Die Nordische Rasse bei den Indogermanen Asiens, Hohe Warte, 1982; prefácio de Jürgen Spanuth).

.jpg)
.jpg)





.jpg)
