16/02/2011

A Europa entre os EUA e o Islã

(por Guillaume Faye)

Em desespero de causa e prestes a perder tudo, preferiria uma Europa provisoriamente americanizada, invadida pelos estupidificantes jogos-vídeo e pelos filmes “hollyoodescos”, infestada de redes Internet, telecomandadas do outro lado do Atlântico, dirigidas pela OTAN e seus acólitos, soletrando o básico Inglês/Atlântico, enjoada de contaminados “fast-foods”, com hordas de vultos plastificados, estilo “jogging”, mas que preserve a sua identidade étnica, do que uma Europa lenta e definitivamente conquistada pelas mesquitas e pelos “Imams”, demograficamente colonizada nas cidades, subúrbios e escolas por populações afro-asiáticas, onde por todo o lado se instalará a lei do “ghetto” e onde o Europeu de cepa se sentirá cada vez mais excluído. “Fantasmas”? Saiam então à rua, leiam com lucidez as estatísticas e vereis o que é que se está a preparar.

Entre a peste e o cancro opto pela peste. Esta pode ser curada, o cancro não. A colonização pelo americanomorfismo, a submissão política e estratégica ao adversário americano, a nossa dissolução cultural podem sempre ser combatidas. E derrotadas! A nossa soberania pode sempre ser reconquistada. Uma simples crise económica de grande impacto com repercussão global no nível de vida, hipótese perfeitamente plausível, o que de resto não seria obrigatoriamente um acontecimento negativo, seria suficiente para nos libertar dessa superficial descaracterização cultural, fundada no puro e simples consumismo. Mas contrariamente, ela não nos libertaria da submissão espiritual ao Islão, ou de uma submersão demográfica de populações alógenas.

A submissão ao americanizado Ocidente é de cariz materialista, e por isso mesmo poderá ser ultrapassada na medida em que os seus fundamentos são frágeis e efémeros. Pelo contrario, a colonização populacional da Europa e a implementação durável do Islão são de natureza biológica e espiritual, arcaica, profunda, sendo por essa razão, muito mais árduo a vencer do que as armas superficiais da modernidade americana. É bastante mais difícil erradicar uma mesquita do que um MacDonald.

Obviamente que se corre o risco de padecer de ambas enfermidades: a peste e o cancro, apoiando-se estas reciprocamente. Mas entre as duas adversidades, prefiro, antes do mais, enfrentar a mais perigosa e seguidamente ocupar-me daquela que é mais fácil derrotar. É evidente que o ideal seria simultaneamente combater as duas e ao mesmo tempo curar uma e outra. No entanto, o erro fatal seria optar por uma, utilizando-a como arma contra a outra, apoiarmo-nos no Sul e no Islão para combater a peste americana, ou de pensar que a América nos protegeria dos primeiros em caso de uma crise maior.

O poder da América reside na nossa fraqueza. O seu poder absoluto baseia-se nos métodos de uma decadente modernidade. Os colonizadores vindos do Sul possuem a sua força no sangue, estimulados pela fortaleza de um arcaísmo vencedor. De antigos conquistados são hoje conquistadores. É a lógica do retorno e da “justiça,”de que já falavam os pré-socráticos.

Aqueles que pensam que apoiando-se no Islão, na imigração afro-asiática e nas suas “culturas originais” poderemos combater o “americanomorfismo”, que o rad salvar-nos-á do rap e a mesquita da Disneyland, equivocam-se dramaticamente. Muito simplesmente porque a América espera, com impaciência a nossa submissão àqueles poderes, assim como a nossa desfiguração etno-cultural a fim de melhor nos dominar.

Americanização e terceiro-mundialização caminham par a par. Estejamos atentos para não cair de Charybde a Scylla. O mundo do futuro deixará de ser moderno; os conflitos não serão mais ideológicos, eles serão, aliás já o são, puramente geopolíticos, económicos, étnicos e religiosos. Os Europeus ainda não compreenderam que, para o mundo inteiro, exceptuando para os próprios Europeus, a política dos “direitos do homem” não passa de uma forma de domínio dos nossos adversários sobre a Europa: a sorridente sedução da meretriz para enjaular (prender) o pombo.