por Thomas Whyte
(2024)
"A beleza salvará o mundo!"
Mas o que é beleza? Ela pode ser considerada cientificamente?
Diz-se que ela é subjetiva e, portanto, relativa, o que justifica não se preocupar com ela na arte, na arquitetura ou no planejamento urbano há várias décadas, e menos ainda na tomada de decisões políticas (não seria sério!), inclusive quando se trata de proteger a natureza, uma área em que, como veremos, um senso aguçado de beleza deve desempenhar um papel valioso.
Nossa percepção de beleza é inata ou adquirida? Ela pode ser refinada? Ou pode ser corrompida?
E, acima de tudo, para reformular a pergunta de Dostoiévski ao príncipe Myshkin: nosso senso de beleza pode se tornar um guia contra os riscos do declínio antropológico, seja ele individual ou coletivo?