"Sei que fiquei pendurado durante nove noites em uma árvore varrida pelo vento, ferido pela minha própria espada para Odin, eu mesmo como oferenda para mim mesmo, atado à árvore cujas raízes nenhum homem sabe para onde correm.
Ninguém me deu pão ou água. Mirei para os abismos, até que avistei as Runas. Lançando um grito as tomei, para logo cair aturdido e débil. Adquiri bem-estar e sabedoria. Cresci e me regozijei com meu crescimento: De palavra em palavra fui levado à Palavra, de uma ação a outra ação."
(Edda Poética)