por Javier Portella
(2023)
Insidiosamente, sem sequer nos darmos conta, o ar predominante, o espírito dos tempos, infiltra-se até mesmo naqueles de nós que mais ardentemente se opõem a ele.
A questão do populismo é, sem dúvida, o exemplo mais claro disso. Devemos ser populistas, é verdade, não há outra maneira; mas também devemos ser elitistas, ou seja, anti-igualitários, convencidos de que, como disse Aristóteles, é injusto tratar os desiguais como iguais, e estes como desiguais.
Vamos dar uma olhada mais de perto.