28/04/2012

Orgulhosamente só


 
Como é próprio de uma época em que a traição, a vileza, a covardia e a abjecção são os traços dominantes, o que se censura, hoje, a Salazar é o que ele teve verdadeiramente de grande e elevado.

Classifica-se de atitude suicida a sua oposição férrea e persistente a todos os oportunismos e a todas as diversas soluções políticas, que traduziam apenas a vontade de não lutar pela integridade das fronteiras seculares de Portugal, quando foi esse, ao invés, um dos seus mais belos títulos de nobreza: ter reconhecido lucidamente que a única solução política digna era combater à outrance pela grandeza da Nação, que só existia esse meio de conservar o que era nosso há centenas de anos e de assegurar um futuro de prosperidade e ordem e que, assim, no caso de se perder tudo o resto, se salvava, ainda, o bem mais precioso de um povo, que é a sua honra. Porque sobrevive-se, enquanto Pátria a uma derrota gloriosa, mas não a um abandono ao inimigo por comodismo, medo, indiferença pelo interesse comum.

Salazar foi proclamado um carrasco por ter ordenado às tropas estacionadas na Índia que se batessem sem esperança de vitória (ao contrário do que acontecia nos demais territórios, nalguns dos quais se conseguiu, consoante é o caso de Angola em Abril de 74, uma pacificação quase completa) e exclusivamente para honrar a bandeira das quinas, sob cujas dobras tantos prodígios de heroísmo se tinham desenrolado naquelas paragens.

Da indignação da Esquerda nem se fala. Mas também na chamada direita houve quem o reprovassse. Dum lado e doutro não havia sequer uma compreensão mínima daquilo que exigiam e obrigavam as normas elementares da ética militar e patriótica — dessa ética que levou Moscardó a não ceder no Alcazar ao ameaçarem-no com o fuzilamento do filho, que fez com que guarnições alemãs de cidades das costas normandas e bretãs, cercadas há meses, esmagadas por bombardeamentos, ainda resistissem no segundo trimestre de 45, que impeliu os Mas italianos, no momento em que foram descobertos na noite pelos projectores do porto de Malta, a lançarem-se para a frente, nenhum sobrevivendo, E, até, sem o estímulo do patriotismo, só para cumprirem a sua palavra de soldados, se fizeram imolar no México, em Camerone, os homens da Legião Estrangeira. Tudo isto, pelos vistos, não passava de absurdos, tolices, tontarias, demências. E nem um simples «baroud d`honneur», como o dos regimentos franceses de Madagascar, isolados e abandonados, na altura do desembarque inglês na ilha, foi considerado admissível. O que era louvável e de aplaudir era depor as armas sem tir-te nem guar-te, no instante em que o exército adversário avançava em som de peleja. A entrega pura e simples eis a solução. Salazar, que pensava de forma oposta, assumiu as proporções de um monstro.

A vergonha da Índia, perante a qual não houve um sobressalto, unânime ou quase, de dor e indignação, representou o teste, ou melhor, a provação decisiva.

António de Oliveira Salazar compreendeu-o. E, se fosse da fibra moral (ou imoral) dos que actualmente cospem injúrias sobre a sua memória, teria arrepiado caminho. Poderia desse modo conseguir pretorianos encantados da vida a protegê-lo e a louvá-lo, distribuir panem et circenses em abundância, captando frenéticos aplausos das multidões, obter apoios calorosos das potências dominantes, estar seguro de obter na história — escrita pelos vencedores — as parangonas de um libertador formidável, à Roosevelt ou à De Gaulle.

Não o quis, e, orgulhosamente só, preferiu manter-se ao leme apontando a mesma rota, que era a rota do dever.

Ainda não tinha fechado os olhos e já se entrava no caminho das autonomias crescentes para as províncias ultramarinas (que — admitia-se sem rebuço — viriam acaso a produzir a independência futura das mesmas) como se a missão do Estado fosse andar a semear Brasis pelo mundo, em vez de velar pela intangibilidade do património histórico e espiritual herdado dos antepassados.

Depois, os ventos semeados deram as tempestades previsíveis. Veio o dia de S. Traidor e iniciou-se, oficialmente, a construção de um país novo — ou antes de uma horda movida pelos instintos de prazer e egotismo —, para o que procedeu, desapiedamente, à destruição do que era um autêntico país — o nosso país. Em nome da edificação de um Portugal maior, reduziram-no a um inviável e anárquico rectângulo peninsular. Em nome da liberdade, impôs-se a ideologia obrigatória do antifascismo. Em nome dos direitos do homem, espancou-se, torturou-se, elaboraram-se leis penais com efeito retroactivo, agravadas a seguir por uma triste assembleia que se chama da República. Em nome da paz, centenas de milhares de brancos, pretos e mestiços tombaram vítimas da descolonização exemplar, ao passo que milhões de outros, sem serem ouvidos e achados, foram entregues ao jugo soviético. Em nome do bem-estar dos desfavorecidos e desprotegidos, arrasou-se a economia, estabelecendo-se o princípio, que conduz à miséria geral, de que o importante é diminuir o trabalho e aumentar o ganho. Em nome da independência nacional, mendigam-se empréstimos aos capitalismos lá de fora, empenhando-se o que nos resta.

Justo é que os autores dessa obra de aniquilamento total celebrem, com júbilo, a data em que lhe deram início. Os profissionais das batalhas, vocacionados pelo «appel des armes» de que falava Psichari, que juraram dar a vida pela pátria e, ao fim de três ou quatro comissões em Angola, Moçambique, ou Guiné, já estavam fatigados e o que queriam era retornar ao remanso dos quartéis.

Só achamos mau que quantos o tornaram cinza e nada persistam em falar em Portugal, no lugar de aludirem à admirável Abrilândia que edificaram entre gente não remota e sem perigos e guerras esforçados.

Mas enquanto os coveiros da nação se arrastam no seu carnaval, aqueles para quem a fidelidade não é uma palavra sã, para além dos vermes e pigmeus actuais, volvem as suas mentes e corações para a figura cimeira de Salazar, o derradeiro estadista nascido nesta terra para quem se pode erguer o pensamento sem se ter de corar de pejo e tristeza.

António José de Brito
In A Rua

27/04/2012

"Tolerância": um ataque sorrateiro


por Henry Makow Ph.D.

Por séculos, os banqueiros centrais maçônicos que controlam a sociedade e cultura ocidentais foram promovendo a "tolerância". Por quê?


"Os Protocolos dos Sábios de Sião" é uma notória "fraude" que de forma assustadora explica nosso predicamento. Ele diz que os banqueiros Illuminati querem "deslocar todas as forças coletivas que ainda estão relutantes a nos submeter." (Protocolos, Parte 5)

As quatro maiores forças coletivas são: Raça, Religião, Família e Nação. Elas são os quatro pilares de nossa identidade humana.

Como você as mina? Certamente um ataque frontal se chocaria com resistência impetuosa. Em lugar disso, você promove a "tolerância" que destrói essas forças coletivas apagando as diferenças entre elas.

Assim, você tem o ecumenismo na religião, miscigenação na raça, e regionalismo (p.e. União Européia) nos estados nacionais. Você destrói a família apagando as diferenças de gênero.

Nesse palco, os banqueiros maçônicos percebem as nações cristãs e islâmicas como seu principal adversário. Mas, no devido tempo, toda identidade nacional, racial e religiosa cairá sob suas armas.

A "Tolerância" é aplicada seletivamente. Nós toleramos o que mina essas forças coletivas, mas nós temos "tolerância zero" como esforços para resistir-lhes ou aprovar-lhes.

Assim, rappers negros podem criticar duramente mulheres brancas, mas Don Imus[1] é atirado na fogueira por uma observação momentânea porque ele geralmente representa os cristãos brancos. Tolerância zero para heterossexuais brancos.
Ativistas gays podem conspirar pelo fim da sociedade "hetero-normativa", mas a União Européia censura a Polônia por "homofobia" porque não permite as escolas públicas promoverem o homossexualismo*.

Boris Berezovsky, o oligarca russo em Londres, pode conspirar publicamente pela derrubada violenta de Vladimir Putin desde seu exílio em Londres, e usar terroristas muçulmanos chechenos para matar crianças russas em Beslan, mas qualquer outro comete um erro em relação a um terrorista muçulmano que encara a tortura ou morte.

Tolerância para as tramas de Rothchild; tolerância zero para qualquer outro.

Sionistas americanos podem instigar uma guerra desastrosa no Iraque, mas a União Européia declara ilegal qualquer exame minucioso do holocausto, que poderia privar esses Sionistas de sua impunidade. Tolerância zero para muçulmanos e cristãos.

"Tolerância" (e "direitos humanos") não são nada mais do que linguagem manipuladora Orwelliana para a agenda do governo mundial da companhia de banqueiros. Eu sou favorável à tolerância genuína, mas ninguém deveria tolerar a agenda satanista de nossos prestamistas.

Eu enfocarei um aspecto da agenda: as tentativas pela Associação Psicológica Americana de suprimir terapias que ajudam os homossexuais uma vida heterossexual.

Em nosso mundo "tolerante", homossexuais são tolerados, mas heterossexuais não.

TOLERÂNCIA ZERO PARA HETEROSSEXUAIS

No governo de uma raça, uma religião, um governo mundial, nós estamos para ter um sexo também. Os banqueiros estão criando uma sociedade homossexual manchando a linha entre o masculino e o feminino. (Essa uniformidade é chamada de "Diversidade")

Em 1973, os Rockefellers causaram a Associação Psicológica Americana mudar a definição de homosexual de uma desordem a escolha de um estilo de vida normal. Se você procurar no google "Rockefeller Foundation" e a APA, você obterá cerca de 500,000 links, indicativos de como os banqueiros compram "cientistas" e outros "profissionais" a tonelada.
Alguns psicólogos protestaram contra essa encampação dos banqueiros. Um deles foi Ray Johnson, que escreveu que a APA "foi dominada por ativistas políticos que tinham pouco respeito pela ciência ou o processo democrático. Desde os anos setenta, a Associação Psicológica Americana fez lobby no governo, arquivou sumários de tribunais, e se ocupou e promoveu boicotes em benefício da .. ERA[2], aborto irrestrito (incluindo aborto para crianças sem notificação e consenso dos pais), discriminação sexual e racial-étnica e políticas homossexuais".

A APA está fazendo lobby para que os homossexuais sejam declarados "uma minoria protegida". Ela se engaja na intimidação e na propaganda. Ela ameaçou com boicotes aos estados cujos cidadãos passaram leis de desaprovação ao homossexualismo. Ela tem apoiado esforços para introduzir programas nas escolas públicas para "reduzir preconceito" dirigidos a assim chamada "juventude gay, lésbica e bissexual" ou "crianças pré-homossexuais".

Isso soa como "tolerância" para você? A APA é veementemente contra a "terapia de conversão" porque elas não podem ter homossexuais revertendo à heterossexualidade. Isso implica haver algo errado com o homossexualismo!

Em 1979, os conhecidos terapeutas sexuais Masters e Johnson publicaram seus achados que 72% dos insatisfeitos homossexuais que entraram em seu programa entre 1966 e 1977 converteram-se em heterossexuais satisfeitos, baseados em acompanhamento cinco anos mais tarde. Imediatamente, os cães de caça da APA condenaram sua metodologia e reclamaram que os homens não eram realmente homossexuais. As carreiras dos terapeutas sexuais entraram em eclipse.

Somente em um sistema maçônico comunista como o nosso, a ciência é determinada pela política.

CONCLUSÃO

Para entender nosso mundo, nós devemos apreciar que somos rãs em uma grande panela, tendo nossas identidades fervidas e misturadas. Nossa cultura é a panela e o fogão, basicamente, um embuste.

Os banqueiros querem nos identificar como consumidores e produtores somente, e que sejamos condescendentes para o governo dominar por seus "experts", presumidamente membros da APA.

Vamos resistir pelo fortalecimento de nossas identidades: sexual, nacional, religiosa e racial, respeitando, mas não nos submetendo aos outros.



* Como pode-se ver, o tal "Kir Anti-Homofobia", que estão querendo nos enfiar goela abaixo, obedece a o programa sistemática de "Homossexualização do Mundo", já vigente há algum tempo (vide a data da publicação do artigo).

[1] Don Imus é um entrevistador americano, melhor conhecido pelo seu sarcasmo e sua linguagem dura. Seu popular programa de radio show, Imus in the Morning, vai ao ar diariamente.

[2] ERA (Equal Rights Amendment) - proposta de emenda à Constituição americana que transforma a discriminação sexual em ato inconstitucional

26/04/2012

Eduard Alcántara - A Lealdade à Tradição


Por Eduard Alcántara



Há pessoas que dizem hastear a mesma bandeira que a nossa. Há aqueles que dizem fazê-lo, senão for com a mesma, com uma bandeira semelhante. Nós temos dificuldades em identificar muitas dessas bandeiras como iguais ou semelhantes à nossa. Nisto não reside nenhuma dificuldade. No entanto, depois de conhecermos uns e outros não demora muito tempo até que comecemos a sentir-nos em comunhão existencial com uns e a ver outros como estranhos. Não adianta ostentar publicamente uma etiqueta ou outra mas sim aspirar a viver de acordo com os princípios e a essência que a caracterizam. Não nos chega, sequer, que nos demonstrem erudição e conhecimento dos conteúdos e objetivos contidos na nossa bandeira. Há que exigir, no mínimo, um intento de assumpção dos seus parâmetros vitais.


24/04/2012

As duas artes


Escultura romana, sempre carregando o sentido de Sagrado, transcendendo a Arte
 

Conforme o ser humano foi se precipitando pelo caminho da involução e da degeneração, conforme foi se tornando cada vez mais materialista, seus sentidos também foram se deteriorando e degenerando.

 Vem-nos à memória uma escola da Babilônia que se dedicava a estudar tudo o que se relacionava com o olfato.

 Eles tinham um lema que dizia: Buscar a verdade nos matizes dos odores obtidos entre o momento da ação do frio congelado e o momento da ação em decomposição cálida.

 Essa escola foi perseguida e destruída por um chefe terrível. Dito chefe mantinha negócios duvidosos e logo foi denunciado indiretamente pelos afiliados da escola.
 
O sentido do olfato extraordinariamente desenvolvido permitia aos alunos daquela escola descobrir muitas coisas que não convinha aos chefes do governo.
 
Havia uma outra escola muito importante na Babilônia: a Escola dos Pintores. Essa escola tinha como lema: Descobrir e elucidar a verdade só por meio das tonalidades existentes entre o branco e o negro.
 
Por aquelas épocas, os afiliados dessa escola podiam utilizar normalmente e sem dificuldade cerca de 1.500 matizes da cor cinza.

 Do período babilônico até estes tristes dias em que milagrosamente sobrevivemos, os sentidos humanos têm se degenerado espantosamente devido ao materialismo que Marx justifica ao seu modo através da barata sofisticação de sua dialética.
 
O eu continua depois da morte e perpetua-se em seus descendentes. O eu complica-se com as experiências materialistas e robustece-se às custas das faculdades humanas.

 Conforme o eu se fortaleceu através dos séculos, as faculdades humanas foram se degenerando cada vez mais.
 
As danças sagradas eram verdadeiros livros de informação e que transmitiam deliberadamente certos conhecimentos cósmicos transcendentais.
 
Os dervixes dançantes não ignoravam as sete tentações mutuamente equilibradas dos organismos vivos.

Os antigos dançarinos conheciam as sete partes independentes do corpo e sabiam muito bem o que são as sete linhas distintas do movimento. Os dançarinos sagrados sabiam muito bem que cada uma das sete linhas do movimento possui sete pontos de concentração dinâmica.

 Os dançarinos da Babilônia, da Grécia e do Egito não ignoravam que tudo isto se cristaliza no átomo dançarino e no gigantesco planeta que dança ao redor de seu centro de gravitação cósmica.

 Se pudéssemos inventar uma máquina que imitasse com plena exatidão todos os movimentos dos sete planetas do nosso sistema solar ao redor de seu sol, descobriríamos com assombro o segredo dos dervixes dançantes. Realmente, os dervixes dançantes imitavam perfeitamente todos os movimentos dos planetas ao redor do sol.

 As danças sagradas dos tempos do Egito, Babilônia, Grécia etc., vão ainda mais longe. Transmitiam tremendas verdades cósmicas, antropogenéticas, psicobiológicas, matemáticas etc.

 Quando na Babilônia, começaram a aparecer os primeiros sintomas do ateísmo, do ceticismo e do materialismo, a degeneração dos cinco sentidos se acelerou de forma espantosa.
 
Está perfeitamente demonstrado que somos o que pensamos. Se pensarmos como materialistas, degeneramos e nos fossilizamos.

 Marx cometeu um crime imperdoável. Tirou os valores espirituais da humanidade. O marxismo desatou a perseguição religiosa. O marxismo precipitou a humanidade na degeneração total.

 As idéias marxistas, materialistas, infiltraram-se em todas as partes: nas escolas, nos lares, nos templos, nas fábricas, etc.

 Os artistas, a cada nova geração, vêm se convertendo em verdadeiros apologistas da dialética materialista. Todo ar de espiritualidade desapareceu da arte ultramoderna.
 
Os modernos artistas já nada sabem sobre a lei do sete, já nada sabem de dramas cósmicos, já nada sabem sobre as danças sagradas dos antigos Mistérios.

 Os tenebrosos roubaram tudo do cenário do teatro; profanaram-no miseravelmente e prostituíram-no totalmente.

 O sábado, o dia do teatro, o dia dos mistérios, era muito popular nos antigos templos. Neles eram representados dramas cósmicos maravilhosos.

 O drama serviu para a transmissão de valiosos conhecimentos aos Iniciados. Por meio do drama, transmitia-se aos Iniciados diversas formas de experiência do Ser e de manifestações do Ser.

 Entre os dramas, o mais antigo é o do Cristo Cósmico. Os Iniciados sabiam muito bem que cada um de nós deve se converter no Cristo de dito drama, se é que realmente aspira o reino do super-homem.

 Os dramas cósmicos baseiam-se na lei do sete. Certos desvios inteligentes dessa lei foram usados sempre para transmitir ao neófito conhecimentos transcendentais.

 É bem sabido em música que certas notas podem produzir alegria no centro pensante, que outras podem causar pesar no centro sensível e que por fim outras podem produzir religiosidade no centro motor.

 Realmente, os velhos hierofantes jamais ignoraram que o conhecimento integral só pode ser adquirido através dos três cérebros; um único cérebro não pode dar informação completa.

 A dança sagrada e o drama cósmico sabiamente combinados com a música serviram para transmitir aos neófitos tremendos conhecimentos arcaicos de tipo cosmogenético, psicobiológico, fisioquímico, metafísico, etc.
 
Cabe aqui mencionar também a escultura. Ela foi grandiosa em outros tempos. Os seres alegóricos cinzelados na dura rocha revelam que os velhos Mestres não ignoraram nunca a Lei do Sete.

 Recordemos a esfinge de Gizé, no Egito. Ela nos fala dos quatro elementos da natureza e das quatro condições básicas do super-homem.

 Depois da segunda guerra mundial, nasceram a arte e a filosofia existencialistas. Quando vimos os atores existencialistas em cena, chegamos à conclusão de que são verdadeiros enfermos: maníacos e perversos.

Se o marxismo continuar se difundindo, o ser humano terminará por perder totalmente seus cinco sentidos, os quais estão em processo de degeneração.

 Já está comprovado pela observação e pela experiência que a ausência de valores espirituais produz degeneração.
 
A pintura atual, a música, a escultura, o drama, etc., não são senão o produto da degeneração.

 Já não aparecem no cenário os Iniciados de outros tempos, as dançarinas sagradas, os verdadeiros artistas dos grandes templos… Agora, só aparecem nos palcos autômatos enfermos, cantores degenerados, rebeldes sem causa etc.

Os teatros ultramodernos são a antítese dos sagrados teatros dos grandes Mistérios do Egito, da Grécia e da Índia.
 
A arte destes tempos é tenebrosa, é a antítese da luz. Os modernos artistas são tenebrosos.
 
A pintura surrealista é marxista, a escultura ultramoderna, a música afrocubana e as bailarinas modernas são o resultado da degeneração humana.

 Os rapazes e as moças das novas gerações recebem por meio de seus três cérebros degenerados dados suficientes para se converterem em vigaristas, ladrões, assassinos, bandidos, homossexuais, prostitutas etc.

 Ninguém faz nada para acabar com a má arte e tudo caminha para uma catástrofe final por falta de uma Revolução da Dialética.
"Arte" moderna como meio de destruição de simbologia sagrada e degeneração cultural

por autor desconhecido

22/04/2012

Daniel Estúlin em Brussels Press Conference


 
Senhoras e senhores,

Nós estamos agora em uma posição de mudar a história. Eu finalmente acredito que a humanidade tenha futuro. A população desmoralizada, sem proposições morais, está saindo do seu sono prolongado. Nesse despertar geral, as pessoas estão começando a fazer as questões certas. Não demora, “O que eu terei fora daqui?”, e mais “O quê é certo?”, é um fenômeno internacional de resposta e reação à uma percepção sentida profundamente de que o mundo inteiro está condenado à catástrofe, a não ser que as pessoas façam algo em relação a isso.

Eu tenho escrito um livro sobre o Grupo Bilderberg. Esse livro, de uma forma, tem sido um catalisador de um movimento ao redor do mundo. Agora, nós não temos muito tempo, então eu gostaria de explicar a vocês o quê o Bilderberg é e porque deveria ser impedido.

No mundo das finanças internacionais, há aqueles que dirigem os eventos e aqueles que reagem aos eventos. Enquanto o último é melhor conhecido, maior em número, e aparentemente mais poderoso, o verdadeiro poder está no anterior. No centro do sistema financeiro global estão as oligarquias financeiras, hoje representadas pelo Bilderberg.

A organização do Bilderberg é dinâmica, em que muda com o tempo, absorve e cria novas partes, excretando os restos das partes decadentes. Membros vem e vão, mas o sistema não é mudado. É um sistema auto-perpetuado, uma teia de aranha virtual de entrelaçados interesses financeiros, políticos, econômicos, e industriais.

Agora, o Bilderberg não é uma sociedade secreta. Não é um mau, olho-que-tudo-vê. Não há conspiração, embora muitas pessoas infantis o vêem como tal. Sem grupo de pessoas, e eu não ligo para o quanto poder possuem, sentam ao redor de uma mesa em uma sala escura, de mãos dadas, olhando para uma bola de cristal, e planejando o futuro do mundo.

É um encontro de pessoas que representam uma certa ideologia.

Sem OWG ou NWO como muitas pessoas erroneamente acreditam. Mais, a ideologia é de uma ÚNICA COMPANHIA LIMITADA GLOBAL. Voltando a 1968, no encontro Bilderberg do Canadá, George Ball, o então sub-secretário do Economic Affairs com JFK e Johnson diz: “Onde encontramos uma base legítima para o poder da gestão “empresarial” para fazer decisões que podem profundamente afetar a vida econômica das nações cujos governos a eles sobra apenas responsabilidade limitada?”

A idéia por trás de cada reunião do Bilderberg é criar o que eles mesmos chamam de ARISTOCRACIA PROPOSITAL entre elites européias e norte-americanas sobre a melhor forma de gerir o planeta. Em outras palavras, uma rede global de cartéis gigantes, mais poderosa do que qualquer nação na Terra, destinada a controlar as necessidades da vida do resto da humanidade, obviamente que sob a perspectiva de vantagem deles, para o nosso próprio bem e benefício – O GIGANTE SUJO, COMO ELES NOS CHAMAM.

Agora, a razão do porque as pessoas não acreditam no Bilderberg e outras organizações que trabalham em conjunto para exercer controle sobre o cenário mundial é que a deles é um mundo de fantasia Cartesiano, em que as intenções isoladas de alguns indivíduos, NÃO a dinâmica dos processos sociais, moldam o curso da história como o movimento de evolução das idéias e temas ao longo de gerações sucessivas e mesmo séculos.

Bilderberg é um meio de reunir as instituições financeiras que são os interesses mais poderosos e predatórios do mundo financeiro. E nesse momento, é essa combinação que é o pior inimigo para a humanidade.

Nós podemos todos nos parabenizar hoje, Bilderberg tem se tornado o esteio da mídia corporativa. Não porque a mídia corporativa tem, de repente, lembrado sua responsabilidade em relação a nós, mas porque nós, o povo, forçamos a essa posição desconfortável, tornando-se muito consciente de que Presidentes e Primeiros-Ministros e seus pequenos encolhidos Rainhas e Reis são fantoches de forças poderosas trabalhando atrás das cenas.

Algo aconteceu com nós, o povo no meio desse colapso econômico geral. Pessoas em geral são tomadas por algo que nem sempre entendem. Mas os obriga a agir de determinada maneira, no seu próprio interesse. É o que eles estão fazendo na Grécia. É o que eles estão fazendo na Espanha, nos Estados Unidos. É o chamado princípio antrópico. É como um movimento de maré que veio em cima de nós e lavou nossos medos. Desde que as pessoas percebem que sua existência está ameaçada, elas perderam o medo, e o Bilderberg entre outros pode senti-lo.

Talvez por isso em um discurso recente do Council of Foreign Relations em Montreal, Zbigniew Brzezinski, um dos fundadores do TC, advertiu que “um despertar político global”, em combinação com brigas internas entre a elite, estava ameaçando descarrilar o movimento para um governo mundial.

Você vê pessoas nessa mesa que vêem de origens política e ideológicas muito diferentes. O que nos une, no entanto, é que somos todos patriotas. E aqueles que se opõe a nós, aqueles que trabalham para as sociedades secretas, que venderam suas nações para um quilo de carne, são traidores. Não só traidores do seus povos e das suas nações, mas da humanidade como um todo.

Agora, o assunto dessa Press Conference é Bilderberg: Para uma única Companhia Mundial Limitada.

Pelos seis séculos e meio atrás, a economia da Europa colapsou para o que chamamos de “Nova Idade Obscura” Européia, o grande colapso econômico e demográfico da Europa desde o colapso do Império Romano. Então, pela metade do século XIV, muito do poder oligárquico desintegrou abruptamente. Essa desintegração eclodiu de repente, um colapso de reação em cadeia, da pior bolha financeira de especulação de débitos na história, até agora, é isso, quando as casas bancárias de Bardi e Peruzzi foram abaixo. Essa desintegração e colapso da bolha de débitos Lombard causaram o colapso no poder entre as famílias oligárquicas.

O quê isso tem a ver com os Bilderberg?

A História moderna substituiu a História medieval no momento em que as instituições que distinguiam singularmente das medievais foram subsituindo. Ocorreu em 1439 no Concílio de Florença. O que eram essas novas instituições?

1) A concepção das repúblicas estatais nacionais modernas sob o governo da lei natural.
2) O papel central do favorecimento do progresso científico e tecnológico como o mandato dado à república.

Esses dois ideais representam um argumento crucial: sua existência como instituição, em qualquer parte da Europa, mudou tudo em toda a Europa porque essas mudanças institucionais aumentaram a taxa de desenvolvimento per-capita e por-quilômetro-quadrado da humanidade sobre a natureza. Assim, nenhuma nação pode pagar para não progredir, não para desenvolver para o medo de ficar irremediavelmente para trás.

O primeiro sucesso ocorrido na França de Luís XI, quem dobrou a renda per-capita na França, e derrotou todos os inimigos da França. O sucesso de Luís XI deflagrou uma reação em cadeia de esforços para formar uma Estado-Nação nesse modelo na Inglaterra de Henrique VII e outros lugares.

Outra idéia-chave para vir do Concílio de Florença que foi depois implementado nos Estados Unidos é um princípio de BEM-ESTAR GERAL, no qual toda sociedade moderna civilizada se baseou.

Agora, bem-estar não significa um inútil vagabundo sentado no sofá, comendo pizza, se lambuzando todo, assistindo televisão, enquanto espera chegar uma seleção de desemprego.

É uma questão de imortalidade: Qual o motivo da existência do homem e do governo? É proporcionar o bem-estar de novas gerações da humanidade. Para assegurar nossa sobrevivência como espécie. O princípio do Bem-Estar Geral, como expresso na Constituição Federal dos Estados Unidos, é a lei fundamental.

Mas então, com o quê está sendo relacionada nos dias de hoje? Essas pessoas querem um império. Isso é o que a globalização é. E muitas pessoas acreditam que para se ter um império, se precisa de dinheiro. Todos vocês têm ouvido a frase “A ELITE MONETÁRIA”. Mas dinheiro não é determinante para a riqueza da economia. Dinheiro não faz o mundo sair caminhando. Dinheiro não tem valor intrínseco.

A mente humana afeta o desenvolvimento do planeta. Assim é como a humanidade é medida. Essa é a verdadeira realidade da IMORTALIDADE. O quê nos separa dos animais é a habilidade de descobrir princípios físicos universais. Isso nos permite inovar, o que subsequentemente melhora a vida das pessoas ao aumentar o poder da humanidade sobre a natureza.

Vejam, eles estão destruindo a economia global propositalmente. Isso não é a primeira vez que acontece. Isso foi feito na Nova Idade Obscura do 14º século: enxugou 30% da população.

Império=Embrutecimento. Eles querem destruir os poderes criativos da razão.

0 crescimento. 0 progresso. Clube de Roma (Limite de Crescimento) 1973.

PROJETO 1980S CFR, promovendo desintegração controlada da economia global.

BILDERBERG 1995. Destruição de demanda. Como? Destruindo a economia global de propósito.

GRANDE DEPRESSÃO – TRANSFERÊNCIA DE RIQUEZA. A grande Depressão não foi um evento que enxugou os capitalistas dos Estados Unidos. Foi um evento que fez os ricos ainda mais ricos, transferindo a riqueza do povo para as mãos dos já ricos. Foi assim que o Banco Americano fez seus bilhões através de ‘floreclosures’ imobiliário 1929-37. Não acredite por um minuto que os ricos dos ricos se machucaram com o colapso. Os únicos machucados foram eu e vocês.

Olhem para a Grécia. O que eles estão tentando fazer é golpear o sistema ao invés de permitir a Grécia a reorganizar seu sistema monetário, eles estão impondo que a Grécia seja usada, que o débito grego seja afiançado pela Europa. Mas a dívida é inútil. É lixo, é dinheiro monopolizado. Assim, pedindo à Europa, que se mantém com sua fusão econômica, para absorver um débito impagável, que os gregos NUNCA poderão pagar, significa que vocês irão DE FATO, destruir a Europa. E isso está sendo proposital, porque ninguém, nem o Barroso, que com todo respeito à ele é absolutamente intelectualmente desafiador, nem Trichet, são assim tão estúpidos.

Vamos nos livrar da burocracia em Bruxelas. Vamos queimar todos. Eles são vagabundos. Eles são inúteis. Esse povo nunca fez nada de útil nas suas vidas. Livrem-se do Barroso. Ele rfalhou em história no colegial. Livrem-se do “pano molhado” Van Rumpey, não porque ele é inútil mas porque é malvado e perigoso. Não é a primeira vez que um homem mal amado, curto, malvado e pequeno cavou seu buraco nas entranhas do poder.

Vejam, é uma questão de liderança e de imortalidade. Todos os líderes da sociedade, especialmente em tempos de crise, são líderes porque eles medem uma aproximação do padrão. Pessoas como Barroso, Van Rumpey, presidente da União Européia Jean Claude Juncker, Dominique Strauss-Kahn, o diretor-gerente do FMI, podem ser considerados líderes. De fato, eles podem dificilmente ser considerados humanos, de acordo com a perspectiva da representação humana UM BEM MAIOR DA HUMANIDADE.

Agora, o quê estou falando não é sobre um problema científico ou sobre uma questão econômica, mas sobre uma questão moral. Uma questão de imortalidade. Nós como Estado-Nação, como pessoas do planeta, acreditamos no futuro da humanidade? E que tipo de futuro teremos daqui a 100 ou 200 anos? E daqui a 10 mil anos? Temos direito de sonhar? Se tivéssemos um propósito para estar aqui, então os maus não podem vencer.

Por exemplo, falamos que o euro deve ser salvo. Aquela falha do euro quebrará a União Européia. Isso é mentira. Ao invés de uma fraca e disfuncional união monetária Européia, nós voltaremos a ser repúblicas de nações independentes - a Europa dos nossos pais.

Diversidade cultural não é uma marca de progresso, mas uma apólice de seguro contra a extinção como espécie. Uma vez nascido, um conceito de Estado-Nação nunca morre; só espera que seres humanos corajosos e saudáveis o defendam, para aperfeiçoar o conceito. Assim, entretanto, nós deveríamos ser uma fraternidade de nações, de nações soberanas – unidas por um propósito humanitário. Até que possamos trazer a humanidade para a Era da Razão, a história vai ser moldada na atualidade, não pelos desejos das massas, mas por meros punhados que, para fins de bem ou mal, orientarão o destino da humanidade em geral, como rebanhos de vacas são dirigidos para o pasto e de volta dele – e ocasionalmente também para o matadouro.