24/04/2012

As duas artes


Escultura romana, sempre carregando o sentido de Sagrado, transcendendo a Arte
 

Conforme o ser humano foi se precipitando pelo caminho da involução e da degeneração, conforme foi se tornando cada vez mais materialista, seus sentidos também foram se deteriorando e degenerando.

 Vem-nos à memória uma escola da Babilônia que se dedicava a estudar tudo o que se relacionava com o olfato.

 Eles tinham um lema que dizia: Buscar a verdade nos matizes dos odores obtidos entre o momento da ação do frio congelado e o momento da ação em decomposição cálida.

 Essa escola foi perseguida e destruída por um chefe terrível. Dito chefe mantinha negócios duvidosos e logo foi denunciado indiretamente pelos afiliados da escola.
 
O sentido do olfato extraordinariamente desenvolvido permitia aos alunos daquela escola descobrir muitas coisas que não convinha aos chefes do governo.
 
Havia uma outra escola muito importante na Babilônia: a Escola dos Pintores. Essa escola tinha como lema: Descobrir e elucidar a verdade só por meio das tonalidades existentes entre o branco e o negro.
 
Por aquelas épocas, os afiliados dessa escola podiam utilizar normalmente e sem dificuldade cerca de 1.500 matizes da cor cinza.

 Do período babilônico até estes tristes dias em que milagrosamente sobrevivemos, os sentidos humanos têm se degenerado espantosamente devido ao materialismo que Marx justifica ao seu modo através da barata sofisticação de sua dialética.
 
O eu continua depois da morte e perpetua-se em seus descendentes. O eu complica-se com as experiências materialistas e robustece-se às custas das faculdades humanas.

 Conforme o eu se fortaleceu através dos séculos, as faculdades humanas foram se degenerando cada vez mais.
 
As danças sagradas eram verdadeiros livros de informação e que transmitiam deliberadamente certos conhecimentos cósmicos transcendentais.
 
Os dervixes dançantes não ignoravam as sete tentações mutuamente equilibradas dos organismos vivos.

Os antigos dançarinos conheciam as sete partes independentes do corpo e sabiam muito bem o que são as sete linhas distintas do movimento. Os dançarinos sagrados sabiam muito bem que cada uma das sete linhas do movimento possui sete pontos de concentração dinâmica.

 Os dançarinos da Babilônia, da Grécia e do Egito não ignoravam que tudo isto se cristaliza no átomo dançarino e no gigantesco planeta que dança ao redor de seu centro de gravitação cósmica.

 Se pudéssemos inventar uma máquina que imitasse com plena exatidão todos os movimentos dos sete planetas do nosso sistema solar ao redor de seu sol, descobriríamos com assombro o segredo dos dervixes dançantes. Realmente, os dervixes dançantes imitavam perfeitamente todos os movimentos dos planetas ao redor do sol.

 As danças sagradas dos tempos do Egito, Babilônia, Grécia etc., vão ainda mais longe. Transmitiam tremendas verdades cósmicas, antropogenéticas, psicobiológicas, matemáticas etc.

 Quando na Babilônia, começaram a aparecer os primeiros sintomas do ateísmo, do ceticismo e do materialismo, a degeneração dos cinco sentidos se acelerou de forma espantosa.
 
Está perfeitamente demonstrado que somos o que pensamos. Se pensarmos como materialistas, degeneramos e nos fossilizamos.

 Marx cometeu um crime imperdoável. Tirou os valores espirituais da humanidade. O marxismo desatou a perseguição religiosa. O marxismo precipitou a humanidade na degeneração total.

 As idéias marxistas, materialistas, infiltraram-se em todas as partes: nas escolas, nos lares, nos templos, nas fábricas, etc.

 Os artistas, a cada nova geração, vêm se convertendo em verdadeiros apologistas da dialética materialista. Todo ar de espiritualidade desapareceu da arte ultramoderna.
 
Os modernos artistas já nada sabem sobre a lei do sete, já nada sabem de dramas cósmicos, já nada sabem sobre as danças sagradas dos antigos Mistérios.

 Os tenebrosos roubaram tudo do cenário do teatro; profanaram-no miseravelmente e prostituíram-no totalmente.

 O sábado, o dia do teatro, o dia dos mistérios, era muito popular nos antigos templos. Neles eram representados dramas cósmicos maravilhosos.

 O drama serviu para a transmissão de valiosos conhecimentos aos Iniciados. Por meio do drama, transmitia-se aos Iniciados diversas formas de experiência do Ser e de manifestações do Ser.

 Entre os dramas, o mais antigo é o do Cristo Cósmico. Os Iniciados sabiam muito bem que cada um de nós deve se converter no Cristo de dito drama, se é que realmente aspira o reino do super-homem.

 Os dramas cósmicos baseiam-se na lei do sete. Certos desvios inteligentes dessa lei foram usados sempre para transmitir ao neófito conhecimentos transcendentais.

 É bem sabido em música que certas notas podem produzir alegria no centro pensante, que outras podem causar pesar no centro sensível e que por fim outras podem produzir religiosidade no centro motor.

 Realmente, os velhos hierofantes jamais ignoraram que o conhecimento integral só pode ser adquirido através dos três cérebros; um único cérebro não pode dar informação completa.

 A dança sagrada e o drama cósmico sabiamente combinados com a música serviram para transmitir aos neófitos tremendos conhecimentos arcaicos de tipo cosmogenético, psicobiológico, fisioquímico, metafísico, etc.
 
Cabe aqui mencionar também a escultura. Ela foi grandiosa em outros tempos. Os seres alegóricos cinzelados na dura rocha revelam que os velhos Mestres não ignoraram nunca a Lei do Sete.

 Recordemos a esfinge de Gizé, no Egito. Ela nos fala dos quatro elementos da natureza e das quatro condições básicas do super-homem.

 Depois da segunda guerra mundial, nasceram a arte e a filosofia existencialistas. Quando vimos os atores existencialistas em cena, chegamos à conclusão de que são verdadeiros enfermos: maníacos e perversos.

Se o marxismo continuar se difundindo, o ser humano terminará por perder totalmente seus cinco sentidos, os quais estão em processo de degeneração.

 Já está comprovado pela observação e pela experiência que a ausência de valores espirituais produz degeneração.
 
A pintura atual, a música, a escultura, o drama, etc., não são senão o produto da degeneração.

 Já não aparecem no cenário os Iniciados de outros tempos, as dançarinas sagradas, os verdadeiros artistas dos grandes templos… Agora, só aparecem nos palcos autômatos enfermos, cantores degenerados, rebeldes sem causa etc.

Os teatros ultramodernos são a antítese dos sagrados teatros dos grandes Mistérios do Egito, da Grécia e da Índia.
 
A arte destes tempos é tenebrosa, é a antítese da luz. Os modernos artistas são tenebrosos.
 
A pintura surrealista é marxista, a escultura ultramoderna, a música afrocubana e as bailarinas modernas são o resultado da degeneração humana.

 Os rapazes e as moças das novas gerações recebem por meio de seus três cérebros degenerados dados suficientes para se converterem em vigaristas, ladrões, assassinos, bandidos, homossexuais, prostitutas etc.

 Ninguém faz nada para acabar com a má arte e tudo caminha para uma catástrofe final por falta de uma Revolução da Dialética.
"Arte" moderna como meio de destruição de simbologia sagrada e degeneração cultural

por autor desconhecido