por Jonathan McCormack
(2022)
"As pessoas pensam que vendem petróleo, mas na verdade elas estão se tornando petróleo" - Victor Pelevin
Como o petróleo vai, assim vai o mundo. Tornamo-nos excruciantemente dependentes do material, os políticos o comparam a um vício em drogas, ele transformou completamente tanto a Terra quanto a humanidade de maneiras insondáveis.
Como devemos pensar sobre isso? Qual é importância, ou significado, espiritual da manifestação física do petróleo? Como isso afetou nossa inconsciência, a maneira como enquadramos o mundo?
O grande estudioso sufi Henry Corbin falou sobre o "Mundo Imaginal", não as fantasias imaginárias particulares de um indivíduo, mas o reino onde realidades invisíveis se tornam visíveis e onde as coisas corpóreas são espiritualizadas. Um intermediário entre o mundo sensorial e o mundo inteligível que se comunica através de símbolos e imagens.
Este é o reino onde podemos poeticamente "imaginar" o petróleo e sua influência.
O filósofo do satanismo Reza Negarestani tem razão, creio eu, de que o estudo e a extração de petróleo é realmente uma espécie de demonologia planetária. Quando olhamos para a água escaldante do próprio Hades, vemos apenas os vícios do homem, sua posse *por* em vez de *do* petróleo.
Muitas vezes imagino esses corpos decadentes em que perfuramos, quando queimados, como se estivéssemos liberando esporas malignas, agora ligadas à terra, e que agora animam e dão vida e movimento às nossas máquinas. Este espírito, disfarçado de tecnocracia, está lentamente refazendo o mundo para encarnar melhor estas "espíritos". Quem sabe, talvez até mesmo preparando o mundo para aceitar algum espírito Anticristo, fazendo um ambiente que lhe convém.
Esta é uma mítica e imaginativa abordagem da tecnologia.
"Eles acreditam que a Não-Vida da Guerra se alimenta do petróleo ou (como eles dizem) do 'cadáver negro do Sol'. O petróleo faz com que as máquinas de guerra deslizem em direção a si mesmas. A Guerra Radical vem originalmente do outro lado do oleoduto". - Reza Negarestani
Rudolf Steiner considerava a eletricidade, especialmente a luz elétrica, uma manifestação da força zoroastriana do maligno Ahriman, que também, em algum folclore judaico, está associado a Azazel, que leva os anjos à rebelião. Em alguma literatura judaica do Segundo Templo, o anjo Miguel o amarra e o coloca no fundo da terra para que seu sangue possa ser fonte de criatividade e fecundidade da Terra. Também Azazel é frequentemente descrito como um dragão. Muitas vezes penso em nossa dependência do petróleo, que vem naturalmente dos antigos dinossauros dracônicos, e como ela alimentou nossa Loucura.
No livro de Enoque, Deus disse aos anjos o que fazer, e a Azazel em particular, ele disse: "Amarrem a mão e o pé de Azazel e joguem-no na escuridão, e façam uma abertura no deserto, que está em Dudael, e o joguem nele, e coloquem sobre ele pedras ásperas e irregulares, e o cubram com escuridão, e o deixem ficar ali para sempre, e cubram seu rosto para que ele não veja a luz. No grande dia do julgamento, ele será lançado no lago de fogo". (Enoque 10:4-6)
E aqui está a declaração de Deus no Livro de Enoque que explica a ordem que Deus deu em Levítico 16:10: "Toda a terra foi corrompida através das obras que foram ensinadas por Azazel; assim a ele atribui todo pecado". (Enoque 10:8)
É quase como se o petróleo fosse o sangue, a substância, do pecado demoníaco.
Plutão, claro, é o deus do submundo, e muitos astrólogos acreditam que a descoberta de seu planeta foi um prenúncio sincronizado do desencadeamento dos "poderes do fosso" submaterial sobre a Terra: trânsitos posteriores de Saturno e Urano à posição de descoberta de Plutão marcaram o bombardeio de Hiroshima e a explosão da primeira bomba H.
"O Corpo Negro do Sol" é um dos nomes que o filósofo Rezi Negarestani dá ao petróleo em seu livro Ciclonopedia. Ele o chama de Necro-Ontologia.
Sam Mendez escreve:
"Nosso modelo tradicionalista vê o mundo como aberto de baixo para cima. Guénon tinha a ideia de que a sociedade da Tradição é a abertura do ovo do mundo a partir de cima, onde o espírito do princípio transcendental penetra o mundo. Na era do materialismo e da modernidade, o ovo do mundo está fechado a estas energias.
Então o ovo do mundo é aberto para baixo, e o mundo é penetrado pelos Gogs e Magogs, as entidades subcorpóreas que criam a civilização do Anticristo. Segundo Guénon, a abertura do ovo do mundo a partir de baixo é a etapa final do ciclo. Assim também pensaram Evola, os escatologistas ortodoxos russos e os anciãos - que a vinda do Anticristo é a invasão demoníaca do mundo. Esta é a posição dos Tradicionalistas".
Da Ciclonopedia:
"De acordo com a teoria clássica dos combustíveis fósseis, o petróleo foi formado como uma entidade telúrica" - telúrico significa 'da terra' ou 'ctônico' - "sob pressão e calor inimagináveis na ausência de oxigênio e entre os estratos, em absoluto isolamento. Um típico caso de Édipo, então, um típico caso de repressão.
A formação hadeana do petróleo" - hadeana como em Hades - "desenvolveu uma consciência satânica através da politécnica do meio, que invariavelmente se empoça através de um complexo de Deus depositado nos estratos".
E ele cita algo de Deleuze e Guattari :
"Talvez o petróleo seja o retorno dos reprimidos, usando a humanidade, usando a economia capitalista, como um parasita usa seu hospedeiro, para se libertar da terra e exercer poder dentro da atmosfera, para apressar o 'ômega telúrico' (quando a terra é finalmente consumida dentro de um sol moribundo e em expansão). Apressar o aquecimento da terra para torná-la um pouco mais parecida com o sol, e mover a terra para além deste capítulo de sua história - o antropoceno - através da extinção de seus hospedeiros-animais".
Somos todos membros de um culto secreto ao petróleo, mas especialmente nossos políticos e líderes econômicos.
Sobre o simbolismo do petróleo o filósofo Christian Roy me disse uma vez,
"O simbolismo satânico do 'ouro negro' que impulsiona nossa sociedade deveria falar por si mesmo, mas falta o órgão para ouvi-lo com segurança, protegendo-nos de uma constatação que certamente nos deixaria loucos.
O petróleo é a energia celestial com a qual o Sol dá vida, transformada em seu oposto: a morte ctônica negra das profundezas da terra, dos reinos inferiores do inferno que tornam todo minério suspeito na mitologia mundial, como uma forma abortiva de vida que nunca viu a luz do dia (daí o tabu dos ferreiros metalúrgicos).
Esta malignidade nunca foi tão flagrante como com o 'ouro negro' invertido, o suco zumbi das plantas pré-diluvianas mortas que liberta sob forma tóxica potente a energia do sol capturada, desnaturada, literalmente obscurecendo e substituindo o sol original como princípio de ordenação: as reservas de petróleo são o paradigma da 'reserva permanente' à qual a Técnica reduz todo o Ser segundo Heidegger.
A fluidez opaca proteana (plástica!) sobrepõe-se e obscurece a luz solar polar da claridade formatriz do espaço primordial. Tudo ao nosso redor é feito ou corre sobre esta substância demoníaca, minando toda a essência. Somos apenas flora intestinal na barriga da Besta devorando toda a Criação enquanto ela corre para sua própria e inevitável extinção por atrito, não deixando nada além de seu cadáver negro apodrecido na paisagem lunar suja de mares estéreis e ferro-velho fedorento que será a Terra pós-humana. Nenhum culto satânico jamais será tão assustador e triunfantemente perverso como a sociedade de consumo onipresente de plasticidade ilimitada que todos nós tomamos como padrão de normalidade cotidiana".
"O petróleo é o sangue vital que palpita pelas artérias da guerra", diz um Hitler fictício no famoso romance de Julian Semyonov, Dezessete Momentos da Primavera.
Hoje ninguém pode contestar seriamente isto. Oxana Timofeeva escreve como na Ciclonopedia de Reza Negarestani :
"...é o petróleo que nos permite entender a guerra como uma máquina, ou melhor, duas máquinas: de um lado há um monoteísmo abraâmico, ou guerra jihadista; e do outro, a guerra 'tecnocapitalista', ou a guerra contra o terrorismo".
Na Ciclonopedia, Negarestani exige uma perspectiva "blobjetiva" da geopolítica: "Colapsar todas as políticas e ideologias manifestas nas narrativas telúricas de infiltração de petróleo".
Para entender a guerra como uma máquina, ou em outras palavras, para indagar sobre a máquina de guerra abraâmica em sua relação com a máquina de guerra tecnocapitalista, devemos primeiro perceber quais componentes permitem que o tecnocapitalismo e o monoteísmo abraâmico se comuniquem, mesmo em um nível sinergicamente hostil.
A resposta é o petróleo: A Guerra ao Terror não pode ser radical e tecnicamente compreendida como uma máquina sem considerar o petróleo que lubrifica suas partes e recompõe seus fluxos; tal consideração deve começar com o crepúsculo do hidrocarboneto e a própria aurora da Terra.
Negarestani apresenta um conjunto de ideias sobre a natureza e a origem do petróleo e suas representações. Ele aborda uma comparação popular entre petróleo e sangue e a relaciona a uma teoria "segundo a qual os hidrocarbonetos constituem a origem do petróleo".
Tanto o petróleo quanto o sangue contêm porfirina, um composto orgânico que serve como "evidência de uma linhagem comum, o hidrocarboneto" e, aos olhos dos "defensores do mito dos combustíveis fósseis", a porfirina prova que o petróleo como o sangue da Terra não é apenas uma metáfora.
Uma explicação político-econômica da teoria dos combustíveis fósseis afirma que as fontes de petróleo são finitas e, nas guerras do petróleo, o sangue é o preço do petróleo. Para simplificar, a teoria dos combustíveis fósseis sugere que o petróleo foi produzido a partir de matéria orgânica - da decomposição de vários organismos vivos ou mortos, de bactérias a dinossauros.
Negarestani observa muito brevemente que, "de acordo com a teoria clássica dos combustíveis fósseis ... o petróleo foi formado como uma entidade telúrica sob pressão e calor inimagináveis na ausência de oxigênio e entre os estratos, em absoluto isolamento", o que, de sua perspectiva, compreende "um caso típico de Édipo freudiano".
Em contraste, Negarestani esboça, numa veia pós-deluziana, uma teoria do inconsciente não-edípico, inogrânico, ou demônios inorgânicos que, de forma parasitária, "infiltram-se numa agência antropomórfica" e "embutem seu sentimento inorgânico no hospedeiro humano". O petróleo de Negarestani é parte de uma espécie de conspiração cósmica diabólica que está subjacente à economia planetária e à política militar mundial e reúne todas as narrativas existentes. Mas a própria ligação entre o petróleo e o inconsciente é o que eu acho importante.
Negarestani escreve :
"As máquinas de guerra são dissolvidas em óleo. O papel do oleoduto não é a defesa militar, mas o suporte da vida. O oleoduto fornece petróleo como um lubrificante estratégico e um veículo neutro de máquinas de guerra com uma eficácia móvel e difusiva. O petróleo chega às frentes de cruzada através do oleoduto.
Uma vez que o petróleo chegue a seu destino, as máquinas de guerra cruzadista, cuja primeira disposição é ser dinâmica, se alimentarão e se reunirão com o petróleo e seus derivados. Como as máquinas do iluminismo ocidental consomem petróleo, seja através de uma redução da bolha ou da engorda da bolha, as máquinas de guerra contrabandeadas começam a se ativar e são quimicamente desvinculadas.
O sistema nervoso e a química das máquinas de guerra contrabandeadas através do petróleo se infundem com as máquinas ocidentais se banqueteando em untuários de petróleo, uma vez que o petróleo já os dissolveu ou os emulsionou refinadamente em si, como seus elementos químicos ou seus derivados essenciais (ideologias islâmicas, ambições, políticas implícitas, entidades e formações sócio-religiosas, etc.)".
Mendez acrescenta,
".... a descida ao mundo das forças demoníacas e infernais que vivem da extração do petróleo, como o sangue dos Titãs - Ícor, a substância negra, o organismo que dá origem aos objetos Para Negarestani, a terra é um objeto sub-humano, subcorpóreo, no centro do qual se encontra um demônio. Este demônio se esforça para fugir, para atacar e para tomar o sol. Para despertar este demônio, diz Negarestani, nossa civilização se empenha na extração de petróleo e na perfuração de um túnel para este demônio.
O petróleo é a primeira manifestação; a segunda, mais aterrorizante, é o gás. O núcleo, que Negarestani chama de carne de um deus morto, tenta ser trazido à superfície. Os protótipos de tais deuses foram os deuses da peste babilônica, que se esforçam para entrar e devorar a humanidade, assim como os humanos devoram uma galinha do supermercado ou uma salada. Estes deuses da peste, poderes infernais que estão adormecidos há algum tempo no subsolo, estão agora emergindo por meio da tecnologia para devorar a humanidade.
Assim como os humanos devoram os outros, também estes deuses procuram viver de comer humanos. Eles são os beneficiários da humanidade como alimento.
Aqui terminamos com uma imagem do que é virtualmente um mundo aristotélico invertido. De acordo com Aristóteles, o mundo sob a lua consiste em duas esferas: fogo e ar que se esforçam para cima, e as duas esferas dos elementos da água e da terra que estão voltadas para baixo. Esta pirâmide está invertida: em cima está a terra, depois a água - os rios do inferno que Negarestani interpreta como correntes de petróleo, depois há o gás que é o ar subterrâneo, e no centro está o fogo infernal e diabólico que é o cadáver de deus, na narrativa de Negarestani sobre Ahriman. Este último se esforça para alcançar a superfície e se mover através da humanidade, através de máquinas e através de infiltrações demoníacas, para capturar o sol".
Jordan Peterson escreveu que inconscientemente estamos na era da Mãe Devoradora; da mesma forma, Negarestani escreve sobre a "Mãe das Abominações", a horrível origem negra da multiplicidade e da pestilência:
Jordan Peterson escreveu que inconscientemente estamos na era da Mãe Devoradora; da mesma forma, Negarestani escreve sobre a "Mãe das Abominações", a horrível origem negra da multiplicidade e da pestilência:
"Ela é a Mãe que se abre impiedosamente (linhas epidêmicas, contaminações, maquinarias contagiosas, alianças, etc.) ... através de uma epidemia estratégica que nada mais é do que as profundezas infundadas da abertura, abertura como a peste". [Cata, Observações sobre Profundidade e Escuridão].
Ele oferece uma análise dos antigos satanistas persas, a fim de ilustrar sua ideia de um antifundamento. Estes satanistas descobriram que tinham que pensar estrategicamente sobre a escuridão. A fim de afirmar verdadeiramente Satanás, eles precisavam atrair sua ira, fazendo-se estrategicamente alvos. A fim de oferecer uma boa refeição para Satanás, eles tinham que se purificar, tornar-se chamarizes. Em resumo, é preciso "tomar uma vida cotidiana e no mesmo grau extremamente sistemática e institucionalizada como seu próprio estilo de vida, tanto física quanto mentalmente, você tenta estar longe da impureza". Negarestani é rápido em apontar que estes não são niilistas-satanistas, como seus contemporâneos ocidentais. Pelo contrário, ao se tornarem boas refeições, eles se libertam do êxtase satânico; eles invocam Satanás através da paz asiática, através do puro horror. É só assim que:
"Você atrai estrategicamente a vida-Satã para te despedaçar; neste caso, a intensidade da vida-Satã que você experimenta é impensável... você se torna um antifundamento para todas as impurezas, horrores e escuridão que a vida-Satã derrama sobre os sistemas e organizações. Segundo os iezidiss, o Satã sempre cai sobre aqueles que vivem e nós devemos viver (no aspecto mais organizacional deste processo) para afirmar tal intensidade catastrófica de transtorno. É guerra e devemos pensar tanto estrategicamente quanto pestilencialmente.
Agora você vê a ironia da cadeia alimentar que atravessa não apenas o teísmo, mas também a política liberal, os sobreviventes sociopolíticos, asas angélicas, etc. Cada yang que você deixa cair no bolso significa acumular mais excitação para a vida-Satã". (Reza Negarestani, Uma Boa Refeição)
Gosma Negra
Curiosamente, a new ager Lara Faye afirma que gosma negra se acumula em seu chakra sacral quando você fica muito tempo conectado a um modelo feminino distorcido.... você precisa dissolvê-lo com Luz e restaurar sua criatividade, inspiração e paixão de fluxo livre.
Muitos ocultistas acreditam que a Gosma Negra é matéria programável - um cristal líquido inteligente, autoconsciente e auto-organizador. Na crença ocultista esotérica, é considerada a elusiva pedra filosofal.
Segundo Harald Kautz Vella, um biólogo alemão, esta gosma negra é o remanescente de uma raça de seres aracnídeos que não teve escolha a não ser se integrar com a I.A. e viajar no espaço interestelar em forma líquida. Ele diz que eles ainda podem ser vistos em sua forma original no plano astral.
Isto é interessante, escreveu Rudolf Steiner:
"E da terra brotará uma ninhada terrível de seres, uma ninhada de autômatos de uma ordem de existência situada entre o reino mineral e o reino vegetal, e possuidor de um poder de intelecto esmagador.
Este enxame se apoderará da terra, se espalhará pela terra como uma rede de criaturas horríveis, semelhantes a aranhas, de uma ordem inferior à da existência vegetal, mas possuidoras de uma sabedoria avassaladora.
Estas criaturas-aranha estarão todas interligadas umas com as outras, e em seus movimentos para fora imitarão os pensamentos que os homens expulsaram do intelecto sombrio que não se deixou acelerar pela nova forma de Conhecimento Imaginativo da Ciência Espiritual.
Todos os pensamentos que carecem de substância e realidade serão então dotados de ser.
A Terra será cercada - como está agora com ar e como às vezes está com enxames de gafanhotos - por uma ninhada de terríveis criaturas semelhantes a aranhas, meio minerais, meio vegetais, entrelaçando-se com inteligência magistral, é verdade, mas com intenções intensamente malignas.
E na medida em que o homem não permitiu que seus conceitos intelectuais sombrios fossem vivificados, sua existência será unida não com os Seres que tentam descer desde o último terço do século XIX, mas com esta ninhada horrível de criaturas meio minerais, meio vegetais.
Ele terá que conviver com estas criaturas semelhantes a aranhas e continuar sua existência cósmica dentro da ordem de evolução na qual esta ninhada então entrará".
Qualquer que seja a verdade, há muitas maneiras imaginativas de perceber o mal que o petróleo tem feito ao nosso planeta. O mito não está morto, ele simplesmente incorporou aspectos tecnológicos para narrar o significado espiritual ou psicológico e o custo de como a industrialização, o petróleo e a IA têm afetado nosso espírito. É somente através de reimaginações poéticas e histórias que tais coisas sutis podem ser compreendidas.