(1978)
Nossa situação política impõe uma revisão drástica de nossos temas e de nossos métodos de ação, mas não basta, dessa vez, nos limitarmos a uma crítica, por mais fácil que seja, das experiências anteriores.
É impressionante constatar que nossas linhas de reflexão estão fundadas exclusivamente na história dos movimentos nacionalistas franceses, apesar de nossas profissões de fé anti-chauvinistas e “europeias”. Nós negligenciamos sistematicamente o aporte, passado mas também presente, de movimentos infinitamente mais importantes que os nossos, sob o pretexto de uma “especificidade nacional”.
É certo que cada país tem uma vocação particular e não podemos impor sobre um lugar os métodos de ação adaptados a outras estruturas. Mas não devemos exagerar essa dificuldade. É a incrível ignorância em relação à História e as atualidades dos chefes nacionalistas franceses que conduziu a esse estado de coisas.
É, por isso, possível adentrar a escola de outras organizações nacionalistas, fazendo o esforço de adaptação assegurando a interpretação adequada da estratégia e da tática seguidas por estes movimentos.
O programa de ação nacionalista, que é apresentado aqui, é resultado direto dessa tomada de consciência: o nacionalismo revolucionário representa um valor universal que cada povo descobre com suas próprias modalidades, enquanto se apega a um fundo comum.
A nossa tarefa é a de definir esta “Via francesa para a Revolução Nacionalista”, a única possibilidade que existe para a nossa causa lutar pela vitória e não por novas derrotas!
O que é o Nacionalismo Revolucionário?
Temos que tentar definir de forma concreta o que é o nacionalismo revolucionário. Evitando dizer o que ele não é (como tão usualmente se faz), mas insistindo no que ele é de forma positiva.
O nacionalismo revolucionário representa uma tentativa de controle da crise atual do Ocidente, no plano de uma reavaliação radical dos valores de tal sociedade. Esse nacionalismo revolucionário propõe como núcleo central da ação humana a ideia de Nação, concebida como uma reunião orgânica de elementos que, sem ela, não representariam senão um conglomerado inconsistente cruzado de tensões destrutivas. A Nação Organizada não pode ser senão uma Nação na qual as diferenças de classe hajam sido eliminadas de uma forma real, e não por meros desejos piedosos, já que tais diferenças pressupõem automaticamente tensões nefastas para a harmonia nacional. Essas tensões devem ser eliminadas pelo Estado, que é de “todo o povo”. Como podemos definir o povo de forma coerente? O povo não pode ser senão o conjunto daqueles que contribuem para o desenvolvimento nacional, o que exclui os aproveitadores, os parasitas, os representantes de interesses estrangeiros. Quais são os grupos sociais que formam parte da realidade de nosso povo?
* Os operários, enquanto produtores de base;
* Os camponeses, pequenos proprietários, granjeiros ou operários agrícolas, posto que formam um grupo diretamente unido à produção;
* A pequena burguesia, na medida em que participam também na produção e em que suas atividades de serviço e distribuição estão diretamente ligadas às necessidades do desenvolvimento harmônico das trocas no seio da população;
* Os elementos nacionais da burguesia, enquanto classe proprietária de parte dos meios de produção, ou seja, todos os participantes ativos na produção, a nível de direção e gestão, na medida em que formem um setor realmente independente de grupos e interesses estrangeiros. Devemos insistir no aspecto nacional exigido a este grupo, sabendo que boa parte de seus membros estão, na verdade, ligados a forças estrangeiras a nosso povo.
O nacionalismo revolucionário vê a França como uma nação colonizada, que urge descolonizar. Os franceses se crêem livres, mas não são senão joguetes de grupos de pressão estrangeiros, que os oprimem e exploram, graças à cumplicidade de uma parte das classes dirigentes, às quais esses grupos de pressão lançam alguns pedaços de seu festim. Diante dessa situação, podemos estimar as condições de luta dos nacional-revolucionários semelhantes às que foram comuns aos grupos nacionalistas do terceiro mundo (pouco importa, em relação a isso, que a França, em razão de seu passado colonial haja sido, ao mesmo tempo, durante certo período, ao mesmo tempo colonizadora e colonizada, particularmente durante a IVª República).
É evidente que esta situação de país colonizado não é percebida por nossos compatriotas; isso se deve principalmente à habilidade de nossos exploradores, que não cessaram de manter o controle da mídia de massa, e a partir daí, sem que o percebamos, de toda nossa cultura nacional, cuja realidade pode agora até mesmo ser deliberadamente negada. Através desse método, torna-se difícil compreender de forma incontestável os franceses que vivem em um país cujo povo não é realmente dono de seu destino.
O processo de destruição de nossa identidade nacional, por hipócrita e camuflado que possa ser, não está por isso menos fortemente implantado e o primeiro dever dos nacional-revolucionários é lhe fazer frente.
A consciência da situação de nação dominada que a de nossa pátria representa a primeira pedra de nosso edifício doutrinário. Em efeito, nós devemos considerar que nosso dever mais imperativo e mais evidente e o de fazer todo o possível para pôr fim a este estado de coisas.
Uma vez que os franceses não são os verdadeiros senhores de sua pátria, a tradicional oposição feita pelos nacionalistas entre um “bom capitalismo” nacional e um “mau capitalismo” internacional, não é mais que um puro e simples engodo. O capitalismo na França só pode ser uma ferramenta nas mãos dos verdadeiros donos da nação. Portanto, os nacionalistas revolucionários não podem aceitar uma formulação econômica totalmente com suas aspirações nacionais mais evidentes.
O capitalismo é uma fórmula econômica que implica a escravidão de nossa Nação.
Mas essa deve ser para nós uma questão de uma oposição radical e não unicamente de palavras (como tem sido frequentemente o caso). A Nação deve retomar o controle da vida econômica, e, especialmente, dos setores em que os interesses estrangeiros são os mais poderosos. Bancos, setores de ponta, centros de pesquisa e de distribuição devem ser assumidos pelo povo francês. O pseudo-sacrossanto princípio da propriedade privada não precisa ser jogado fora, porque os bens ilegalmente adquiridos não reclamam nem respeito, nem compensação.
Os bens retomados pela nação terão que ser administrados segundo as técnicas que assegurarão tanto a perenidade de sua recuperação como uma utilização racional. A melhor fórmula seria provavelmente um controle flexível do Estado e a remessa ao público, sob a forma de dons ou da venda a preços baixos, de ações representando o capital de bens devolvidos à comunidade nacional.
A retomada de nossa economia permitirá a recuperação da independência nacional, já que os elementos exploradores, privados de toda fonte de enriquecimento, não terão mais motivo de permanecer em território nacional. Devemos, portanto, considerar que nosso programa de liberação política e social de nosso povo passa pela adoção de uma economia comunitária a nível dos meios de produção. Os meios de produção estão agora nas mãos de interesses estrangeiros, em boa parte, direta ou indiretamente. No entanto, a posse desses meios representa a possibilidade de explorar o trabalho de nosso povo, na extração de novas riquezas, o que garante o fortalecimento do gerenciamento externo.
A recuperação das riquezas nacionais deve andar de mãos dadas com o fim da impregnação cultural estrangeira no seio de nossa esfera civilizatória. Nós devemos restaurar nossa tradição nacional, recusar os aportes estrangeiros que sejam sua negação ou seu evanescimento, enquanto damos ao nosso povo uma tarefa compatível com seu destino histórico. Essa tarefa só pode ser a edificação de um sistema político-econômico suscetível de servir de modelo para as nações que confrontam o mesmo problema, ou seja, a liberação interna de uma influência externa predominante.
Ao devolver aos franceses, a ambição dos nacionalistas revolucionários de se colocarem no seu nível, a vontade de combater e de vencer, nos dará o sinal do renascimento nacional da Pátria. A história gloriosa de nossa nação sempre esteve fundada em uma vontade determinada de viver livre; ao restaurar esta tradição centenária, daremos fim a este processo de “genocídio cultural e biológico” que visa destruir nosso povo e sua organização enquanto entidade coerente e unida.
Nossa vontade de libertar nossa nação se dá em uma concepção mais ampla da história, concepção que é o próprio alicerce de nosso combate ideológico. Para nós, nacionalistas revolucionários, a história está fundada na competição dos povos, que atuam de maneira benéfica em vistas de preservar sua originalidade em todos os domínios, assim como no plano étnico, cultural, político, etc.
Tudo o que se opõe a esta originalidade visa, na verdade, destruir o próprio motor da história e constitui uma atitude fundamentalmente reacionária e anti-popular, no sentido pleno do termo. Nunca poderia o homem ter progredido sem uma atitude fundamental de emulação, em relação aos seus semelhantes, e os confrontos entre grupos, étnicos e outros, militares ou pacíficos, sempre foram o verdadeiro motor da história. A independência dos grupos humanos foi codificada, há centenas de anos, em um tipo agora universal, o do Estado-Nação. Por outro lado, as tentativas de Impérios, universais ou mais limitados, afundaram no sangue ou representam, como os impérios chinês e soviético, verdadeiras “prisões dos povos”, destinados mais cedo ou mais tarde a eclodir, durante uma nova “primavera dos povos”.
O Estado-Nação, motor da história, deve ser homogêneo, não em um plano estritamente racial, o que a experiência histórica não sustenta em absoluto, mas no plano de coesão e cooperação mútua entre os diversos participantes desse agrupamento histórico. Os elementos que recusam essa coesão não são bem-vindos nesse Estado-Nação e, no mínimo, não devem ter a possibilidade material de desenvolver sua influência e seu poder em detrimento da comunidade nacional.
A história só pode fazer sentido se a realidade nacional dos povos for preservada. O colonialismo econômico e cultural que nos submete visa impedir diretamente a nossa nação de preservar suas características próprias. A melhor maneira de desenvolver as potencialidades nacionais reside em manter a nossa integridade enquanto povo e, enquanto houver ameaças pesando sobre ele, essa tarefa será primordial para os nacionalistas revolucionários.
Essa preocupação exclusiva de proteção nacional não se situa nos quadros de uma hostilidade em relação a quaisquer outras entidades nacionais. Pelo contrário, pensamos que uma França nova teria como objetivo ajudar outras nações-irmãs a adquirir o mesmo tipo de independência que ela.
Se a história é, acima de tudo, o livre jogo de competição entre grupos organizados, o próprio princípio da vida humana é, emana dessa concepção. Para nós, o homem só é capaz de progresso porque sua vida está fundada em dois princípios claros:
* Competição sadia com seus concidadãos;
* Cooperação com os outros membros de seu grupo.
A competição, fator de progresso, deve ser complementada pela cooperação, para evitar uma destruição, sempre possível, dos fracos pelos fortes. A verdadeira função do Estado é, ademais, de compensar pelas inevitáveis desigualdades, a fim de preservar a coesão do grupo nacional.
Esse papel do Estado está diretamente ligado à nossa concepção da nação; o Estado não é apenas o guardião da independência da Nação, ele é também o garantidor de sua coesão. O Estado deve necessariamente dispor de amplos poderes e meios de ação para realizar seus objetivos.
Mas o Estado deve estar realmente a serviço do povo e não a serviço exclusivo dos interesses dos grupos dominantes; ele deve ser o regulador da atividade nacional, buscando prioritariamente permitir o livre desenvolvimento de nosso povo. Para isso, o Estado deve emergir diretamente do povo e ser controlado por ele; o povo deve estar associado ao Estado e a seus organismos de direção. A pseudo-doutrina elitista, que promete a direção do Estado a “elites” autodeterminadas deve ser abandonada.
O Estado popular deve ser um Estado onde o povo exerce plenamente seus direitos políticos. Ademais, ele deve ter os meios de se opôr a todas as tentativas de opressão. O melhor meio reside em um artigo bastante simples da Constituição americana: o direito de todo cidadão de ter em seu domicílio armas para sua defesa. Esta concepção do cidadão armado corresponde perfeitamente à nossa vontade de realizar uma verdadeira defesa nacional, pela implementação de uma organização militar de tipo popular (no estilo de uma Guarda Nacional, aberta a todos os cidadãos franceses).
Se os cidadãos do Estado popular devem participar plenamente na vida e na organização de seu Estado, é porque nós recusamos totalmente a noção tipicamente reacionária que gostaria de tratar os franceses como menores incapazes de tomar partido nos grandes problemas de seu país.
Ao contrário, acreditamos que os franceses estão na maioridade e que é evidente que nosso povo deve assumir o controle de seu destino, sua liberação passando por sua adesão livremente consentida a uma política de defesa nacional e popular. Nessa perspectiva, os nacionalistas revolucionários são favoráveis a uma concepção política estatal de um novo estilo, isto é, uma forma de Estado autenticamente popular e forte.
Popular, porque todos os organismos estatais devem emergir da escolha do povo, o povo participando em seu funcionamento e em seu controle.
Forte, porque sua tarefa extremamente pesada só pode ser assumida com sucesso pela existência de meios de governo que permitam que os interesses estrangeiros sejam submetidos.
O Estado, assim concebido, está diretamente ligado ao povo e não pode existir senão por ele e para ele. Assim, nesse Estado popular, os franceses terão a oportunidade de ser mestres de seu destino, enquanto recuperam suas riquezas nacionais, que hoje estão frustradas. Dessa forma, eles entenderão perfeitamente o que está em jogo e farão bloco para defender o que foi assim reconquistado, por sua ação comum.
Como conseguir o nascimento do Estado popular? Não há dúvida de que uma revolução tão profunda e tão radical não poderá ocorrer sem lutas violentas e incontáveis. Os exploradores da nação não aceitarão ser privados de seu botim sem se defender com uma determinação selvagem. Se a ameaça se tornar real, eles descartarão se hesitação as suas pretensas concepções humanitaristas e as trocarão pelo terror. O combate político deve, portanto, ser realizado em dois níveis:
* No plano eleitoral, informando os franceses sobre o que os ameaça, tentando agrupar ao redor de nossos temas o maior número possível de compatriotas;
* No plano puramente político, estabelecendo uma organização capaz de enfrentar o desafio que mais cedo ou mais tarde será lançado pelos inimigos da nação, uma organização regida por uma disciplina e um rigor militares, em razão das circunstâncias em que ela poderá ser obrigada a intervir.
A luta política, especialmente uma luta revolucionária radical, é uma coisa séria; ela só pode ser conduzida no âmbito de uma organização disciplinada e estruturada. Por isso, é importante separar o movimento nacionalista, organização revolucionária, do partido encarregado de representar nosso ideal ao nível da população francesa.
Essa ação em dois níveis permite enquadrar em movimentos com objetivos similares os indivíduos que não podem coabitar em um único movimento. Qualquer pessoa que aceite integralmente os princípios e os objetivos do movimento nacionalista, que queira compartilhar suas tarefas e os riscos, deve ser membro do movimento nacionalista. Aqueles que não podem aceitar uma fração, mais ou menos importante, desses mesmos princípios, podem ser membros do partido, a fim de militar pela aplicação desse programa mínimo dos nacionalistas revolucionários.
Neste quadro político, os nacionalistas revolucionários devem considerar como inimigos de um tipo semelhante, no plano ideológico, as diversas organizações de centro, de direita ou de esquerda. Essa recusa do oportunismo doutrinário evidentemente nada tem a ver com um sectarismo político. É claro que nós devemos reagir segundo as necessidades do momento, sem deixar que nossas mãos sejam obrigadas por um a priori sem significação real.
Os nacionalistas revolucionários combatem por uma revolução radical; para isso, é indispensável que os militantes sejam educados em um espírito verdadeiramente revolucionário. Esta educação só pode começar pela adesão total dos militantes à ideologia nacionalista revolucionária. Um nacionalista revolucionário deve aceitar a ideologia nacionalista revolucionária, militando dentro do movimento nacionalista, núcleo combatente do partido da revolução nacionalista. Um nacionalista revolucionário deve aceitar a disciplina interna de sua organização, recusar o sectarismo e tomar consciência da amplitude da sua missão.
A construção do movimento nacionalista, o primeiro círculo da revolução, é, portanto, a tarefa política mais urgente dos nacionalistas revolucionários. Isso deve ocorrer antes de qualquer outra iniciativa, porque sem o movimento nacionalista toda ação política nacionalista revolucionária estaria condenada, como sempre foi o caso até então. O nascimento no movimento nacionalista não pode ser autoproclamado por este ou aquele grupo mais ou menos revolucionário. Ela deve ser o resultado de um trabalho intenso, tanto doutrinário como político e organizacional. O movimento nacionalista só pode existir na medida em que a ideologia nacionalista revolucionária tenha se tornado operativa, isto é, após a verdadeira renovação desse pensamento. Ela só pode existir, ainda, na medida em que os nacionalistas revolucionários disponham de um aparato de formação e de educação, desempenhando corretamente as funções absolutamente indispensáveis em um partido de tipo revolucionário (escolas de quadros, revistas teóricas e históricas, documentos políticos, crítica da atualidade, etc.). Essa formação deve ser feita em dois níveis:
* Uma formação imediata, assegurando ao núcleo nacionalista revolucionário inicial os meios de ação que possibilitarão a sua supervisão dos futuros membros;
* Uma formação posterior, aplicada aos novos membros, a fim de os integrar realmente à organização nacionalista revolucionária, ao mesmo tempo que lhes permite cumprir as funções importantes no seio do movimento nacionalista.
O processo de criação do movimento nacionalista só pode ser um trabalho de longo prazo, mas ele deve andar de mãos dadas com ações pontuais de tipo político, militante ou eleitoral, a fim de evitar a clássica armadilha desse tipo de formação etapista no tempo, a de um desvio sectário e ultraminoritário, resultando em um desdobramento da organização em si mesma. Por isso, é indispensável que os nacionalistas revolucionários colaborem com as outras facções da oposição nacional, a rigidez doutrinária hegemônica no seio do seu movimento lhes permitindo uma maior flexibilidade no âmbito da tática puramente política. Essa colaboração deve assumir a forma de uma política de frente unida, seja nos problemas específicos ou no contexto de campanhas eleitorais ou de propaganda.
A edificação do movimento nacionalista, quando os meios materiais e humanos estiverem reunidos, será perseguida pelo estabelecimento de um partido mais amplo, cujos objetivos se limitarão a popularizar determinados temas nacionalistas revolucionários, sem procurar transmitir a totalidade às massas simpatizantes. Esta segunda etapa da edificação da organização nacionalista revolucionária deverá garantir a participação dos nacionalistas revolucionários na vida política, econômica e social da Nação.
Devemos colocar nossa estratégia política em uma perspectiva resolutamente otimista: a França (e muitos outros países) enfrentará uma crise de magnitude inigualável por décadas, o que exigirá a necessidade de soluções radicais. Nossa fraqueza atual, a nível de apoio popular, pode, nessa hipótese, desaparecer de maneira extraordinariamente rápida. Mas esta crise inevitável não poderá redundar em vontade dos nacionalistas revolucionários, a menos que eles estejam seriamente preparados para os desafios ineludíveis. O partido revolucionário pode se desenvolver em um período de convulsão político-econômica, mas ele dificilmente teria como emergir a partir do nada. É necessário, portanto, construir as estruturas políticas do partido antes da crise, e não depois da ruptura. Não devemos permanecer cegos, nos recusando a ver que o longo período de estabilização do equilíbrio mundial, iniciado nos anos 50, por um certo adormecimento da Guerra Fria e pela extraordinária recuperação econômica da Europa, está chegando ao fim. Estamos novamente nas “zonas tempestuosas”, e a partir de então, tudo se torna possível mais uma vez para os nacionalistas revolucionários.
Não devemos nos iludir: nossos temas não podem conquistar pessoas satisfeitas com seu destino! Nosso erro foi também acreditar que eles poderiam reunir pessoas vagamente preocupadas ou mesmo diretamente culpadas pelas reviravoltas sociais dos últimos anos.
Temos que admitir que apenas pessoas empurradas contra o muro podem se unir a nós, por outras razões que as puramente ideológicas, o que evidentemente só pode concernir a uma fração extremamente minoritária de nossos concidadãos.
A aproximação da crise que ainda marca confusamente a vida de nosso país nos impõe uma estratégia de tensão. Devemos tentar agravar as contradições internas da sociedade e do Estado, nos opondo a qualquer tentativa de “conciliação nacional”, que os verdadeiros donos do poder provavelmente pretendem usar se as tensões econômicas e sociais se acelerarem ao ponto da ruptura.
Os nacionalistas revolucionários têm o dever de preparar a revolução, mas não por discursos vazios ou apelos inflamados. Para isso, eles têm uma e apenas uma possibilidade: constituir um partido sujeito a uma disciplina de tipo militar e organizado segundo formas realmente eficazes, no caso da emergência abrupta de uma situação de crise revolucionária. Mas para alcançar isso, os nacionalistas revolucionários têm um longo caminho a percorrer, caminho que passa pelo abandono de sua tendência ao anarquismo pequeno-burguês, de sua inclinação para as soluções conservadoras, de seu sectarismo e de sua propensão a se mobilizar ou a se desmobilizar por conta de entusiasmos ou desencorajamentos sucessivos e esses são os grandes perigos que ameaçam o movimento.
Devemos formar um tipo de militante que esteja adaptado à ação a ser tomada, militante que não é necessariamente aquele que esteve no centro das atenções dos movimentos precedentes, mas que deve ser antes de tudo educado e “politizado”, a política estando curiosamente ausente das preocupações essenciais de muitos ditos “nacionalistas”. Esses militantes nacionalistas, enquadrados e organizações, terão como preocupação primordial atuar em seus próprios meios, difundindo os temas de seu movimento, da única maneira que tem eficácia, a da lenta impregnação e maturação. Também é importante diferenciar os militantes, as formações de juventude, o partido e o movimento nacionalista, não demandam o mesmo tipo de militantismo e o mesmo estilo de ação.
Os nacionalistas revolucionários devem ter como missão preparar a revolução vindoura e, para isso, eles devem romper radicalmente com um passado de derrotas e de erros, pelo menos no nível puramente nacional. Por que se referem constantemente aos grupos franceses do passado, cuja incapacidade total foi óbvia?
Por que não se referir a movimentos que são modelos de sucesso e não de fracasso? Os nacionalistas revolucionários se lamentam há anos da pouca ressonância de sua propaganda em meio à classe trabalhadora, e não estudam os meios de ação de movimentos como o Justicialismo na Argentina ou as Cruzes Flechadas na Hungria, que conseguiram mobilizar um grande partido do proletariado, tanto urbano como rural!
Devemos compreender que os problemas que enfrentamos são, naturalmente, originais, mas que lições bastante precisas podem ser tiradas da história do movimento nacionalista revolucionário no mundo.
Estamos entrando em um novo período de nossa história política; portanto, devemos empreender uma revisão radical de nossos temas, mas devemos evitar os erros que foram cometidos em períodos semelhantes. Nos referindo apenas a um passado bastante recente, a ação de Venner, pela Europa Ação, após a perda da Argélia, tentativa original de questionar a velha confusão ideológica da extrema-direita, fracassou completamente por causa de sua fixação em uma sub-filosofia derivada de um “materialismo biológico”, que não foi nunca claramente definida. A segunda experiência, a da Ordem Nova, após a tormenta do Maio de 1968, queria colocar um impasse total nos problemas ideológicos, privilegiando a ação imediata. Mas a ideologia tem uma existência dura e as tensões que a colocaram em uma situação de sonolência finalmente levaram à desintegração da Ordem Nova, antes mesmo da proibição desse movimento.
Uma tentativa de novo tipo
A situação política atual impõe que os nacionalistas revolucionários encaminhem sua ação em uma direção diferente em relação ao passado. Deve ser compreendido que as receitas que sempre levaram ao fracasso não podem servir para nossas tarefas futuras. Portanto, é necessário rever nossos conceitos, tanto teóricos como práticos. Temos a obrigação de romper com um passado anarquizante e pequeno-burguês, que sempre impediu os nacionalistas revolucionários de dispor de um aparato político eficaz. Precisamos mudar nossos eixos de reflexão, sabendo ouvir as experiências interessantes, mesmo que elas não sejam do nosso lado.
Não devemos ter medo de qualquer “contaminação ideológica”, se colocarmos em primeiro plano nossas preocupações com a edificação de nossa construção doutrinária. A contaminação ideológica só pode existir em uma situação de “vazio teórico”, vazio que garante a livre penetração das teses adversárias.
A estratégia política a ser considerada deve ser projetada para atender aos seguintes imperativos:
* A criação de um partido revolucionário;
* A formação de quadros políticos e militantes em uma ótica concretamente revolucionária;
* O desenvolvimento preliminar de uma teoria revolucionária.
Quais são os métodos mais adequados para esse fim?
* A criação de um organismo coerente de imprensa-informação-documentação que assegure as diversas tarefas de elevação do nível cultural e “operacional” dos militantes nacionalistas revolucionárias;
* A criação de uma “escola de quadros”, funcionando segundo um modelo escolar, mas adaptada ao método educativo previsto. Cursos por correspondência, aulas noturnas e estágios formam a estrutura dessa escola, diversos exames asseguram a classificação dos militantes e sua ascensão ulterior na hierarquia do movimento nacionalista;
* A preparação cuidadosa dos eixos de trabalho no meio sindical, visando a formação de núcleos sindicalistas, começando pelos meios mais receptivos. Essa preparação deve ser realizada segundo normas semelhantes aos do estabelecimento do movimento de tipo puramente político;
* A organização de um serviço de ordem e de formação de juventude, coordenados com a direção política e disciplinados. A formação global desses elementos representa uma necessidade ainda mais imperiosa do que dos outros militantes, tamanhos os riscos de cisão e de dissolução ou de desvio neste setor particular da ação nacionalista revolucionária;
* A formação de um colégio de responsáveis capazes de um trabalho político real e cujo número pode ser relativamente reduzido. Esses responsáveis devem vir dos representantes mais valiosos do dos nacionalistas revolucionários atuais, bem como dos militantes saídos dos cursos de formação do movimento. Os responsáveis devem também participar regularmente dos cursos de formação, a fim de desenvolver suas aptidões técnicas e políticas;
* O dispositivo nacionalista revolucionário deve ser ao mesmo tempo flexível e coerente, e a separação partido/movimento nacionalista atende a esses dois critérios de funcionamento.
A Preparação da Revolução Nacionalista
Por muitos anos, os militantes nacionalistas têm se referido à ideia de uma “revolução nacionalista”, que, desmantelando o regime pluto-democrático, garantiria o advento de uma nova Ordem.
Por outro lado, a definição do que poderia ser a tal revolução sempre esteve ausente ou, no melhor dos casos, esteve mal esboçada pelos movimentos que se referem expressamente ao nacionalismo revolucionário.
De fato, esses movimentos podem ser definidos como estritamente “históricos”, isto é, governados unicamente pelas circunstâncias do momento e, portanto, incapazes de uma visão a longo prazo de sua estratégia revolucionária. Para citar apenas a corrente vinda diretamente da Jovem Nação, registramos as seguintes posições:
* Jovem Nação e a Frente Nacionalista, por causa da crise argelina e das possibilidades de sublevação militar que ela apresentava, consideraram a “revolução nacionalista” sob uma forma putschista, também como única perspectiva, a infiltração de um golpe do Exército;
* Europa Ação, na fase de recuo político que se seguiu ao colapso da OAS, teorizou sua impotência militante na construção de uma estratégia de formação de quadros “revolucionários”, rejeitando a própria ideia de revolução nas brumas de um longínquo porvir. A desintegração da organização se seguiu à descoberta de vários quadros e militantes que as perspectivas revolucionárias eram apenas chocalhos oferecidos por uma direção que não acreditava em uma verdadeira evolução desse tipo;
* Ocidente, por causa de suas origens (cisão estudantil “ativista” da Europa Ação), reivindicou a prática de uma ação revolucionária, pelo menos em suas intenções, mas sem nunca colocar a seriedade e a técnica indispensáveis. A ação revolucionária assumiu a forma de um ativismo vago, arrogante em período de relativa calma (1966-1967) e inexistente em período de verdadeira crise revolucionária (maio de 68);
* Ordem Nova, se recusando a conhecer a sorte da Ocidente (dissolução e finalmente desintegração), buscou jogar a carta do “partido revolucionário”. A ideia era a de criar, em três fases sucessivas, um partido revolucionário, dispondo de quadros valiosos e de uma organização sólida, tudo a serviço de uma concepção dinâmica da “Conquista do Estado”. Ordem Nova, marcada em seu início pela preocupação com a “respeitabilidade”, por causa do desejo de se destacar dos “esquerdistas desordeiros”, e pela vontade de se limitar ao máximo a uma ação legal, acabou deixando o campo aberto para os seus militantes, em função de sua crise interna, e se permitiu ser arrastada por um processo de violência estéril, finalmente sendo levada a uma dissolução que seus responsáveis haviam se recusado a prever e diante da qual nada fizeram para deter suas consequências.
Que lição podemos extrair dessas sucessivas experiências? Em primeiro lugar, nós podemos afirmar que os princípios de uma ação revolucionária devem ser “a-históricos”. Se começarmos nossa ação em um período de calma, não devemos privilegiar de forma absoluta uma estratégia de luta parlamentar. Da mesma forma, se agirmos em uma época conturbada, não devemos definir como condição de nosso combate aquilo que rege um ativismo “urbano” qualquer.
Devemos postular, a priori, que é impossível definir ex nihilo uma estratégia definitiva de luta revolucionária. Ninguém pode excluir, por exemplo, que a França pode vir a conhecer um processo de tipo insurrecional, nos meses ou anos vindouros.
Como, nessa perspectiva, podemos estabelecer um movimento realmente revolucionário?
É uma questão de retornar às definições antigas, que não perderam seu valor. Um partido revolucionário é uma organização estruturada e hierarquizada, apta a viver e progredir na clandestinidade, bem como na legalidade, formada por militantes educados politicamente e taticamente, dirigida por especialistas experientes e dotados de uma ideologia “operacional” unificada.
Os nacionalistas revolucionários, se desejam salvar seu país e sua civilização, devem aceitar a necessidade de se organizar segundo esses critérios de ação.
O partido revolucionário deve ser um exército político, capaz de lidar com as mudanças de situação, dispondo de quadros e de militantes realmente treinados, habituados a conceber ações de tipo variado e rechaçando qualquer amadorismo.
A ferramenta revolucionária não pode ser concebida sem a reunião de meios relativamente importantes, sabendo-se além disso que a eficiência da organização representa a melhor maneira de adquirir as finanças indispensáveis para uma longa luta.
Nossa concepção revolucionária é, também, bastante simples: devemos saber combinar uma organização de combate e uma organização de formação e enquadramento.
Na hipótese em que o movimento nacionalista revolucionário disponha de forças necessárias para uma luta violenta e sustentada, caso essas forças sejam disciplinadas e organizadas, ela pode reunir consigo as massas de direita, que ainda buscam uma força suscetível de lhes tranquilizar.
Ao contrário do que se repete, parafraseando a lei de 1936 sobre “milícias armadas”, o Estado não combate particularmente as formações de tipo paramilitar, ele dissolve os movimentos, mesmo os inorgânicos, que provocam desordem nas ruas. A Ordem Nova pôde, durante anos, fazer marchar seus militantes em capacetes negros sem ser proibida. Sua dissolução ocorreu somente quando, caindo na armadilha esquerdista, ela pôs em evidência seus meios de combate nas ruas, atacando a Censier, reuniões trotskistas em Nice, etc. Foi a ação ilícita do Grupo de Intervenção Nacionalista, fachada ridícula da Ordem Nova, que levou à dissolução do movimento e não a mística paramilitar de seus militantes.
O partido nacionalista revolucionário deve criar uma organização que mostre que é capaz de se opor à tomada de poder por um golpe comunista. Deve ser compreendido que a posição de “violência defensiva” unicamente dirigida, pelo menos teoricamente, contra a ameaça de agitação da extrema-esquerda, é a única suscetível de permitir o desenvolvimento e sobrevivência de uma formação de combate nacionalista.
O partido deve estar paralelamente dotado de uma estrutura administrativa que torne razoável a sua pretensão a ser um movimento revolucionário. Ser revolucionário não é se dedicar à destruição da velha ordem, mas preparar o advento da nova ordem (o que passa, evidentemente, pela destruição das velhas estruturas). No entanto, é necessário preparar antecipadamente, se não todos os pontos precisos do Estado a ser construído, pelo menos as equipes que serão responsáveis por colocá-lo em prática e as grandes linhas diretrizes de sua futura organização. Para isso, é essencial estabelecer uma verdadeira “contra-sociedade”.
Essa “contra-sociedade” terá duas funções, uma tão importante quanto a outra:
* Dar maior dinamismo e maior homogeneidade aos nacionalistas;
* Corroer as futuras equipes de direção do Estado nacionalista, mostrando à opinião pública que os nacionalistas revolucionários possuem uma equipe política competente.
Temos que provar a nossa credibilidade política e nosso erro consistiu em buscar essa credibilidade no processo eleitoral, ao passo que ela só poderia ter sucesso na medida em que justamente se tivesse já adquirido uma credibilidade política.
É, portanto, imperativo fazer todo o possível para alcançar esse limiar de credibilidade que condicionará nossa ação futura.
Nós representamos uma força totalmente desorganizada, isto é, sem força alguma, e nossa primeira preocupação deve ser a de fazer o possível para dar fim a este estado de coisas.
Uma possibilidade de ação revolucionária só existe quando os elementos descontentes da população são enquadrados por pessoas dotadas de uma clara consciência do objetivo a ser alcançado e dos meios necessários para alcança-lo.
Mas esse enquadramento é, em si mesmo, uma função da tomada de consciência pelas pessoas aptas a esse trabalho político do caminho a seguir a fim de realizar suas aspirações revolucionárias.
Este caminho só pode ser o da luta global contra o regime segundo critérios simples e coerentes:
* O partido é um exército disciplinado, lançado sem trégua à conquista do Estado;
* Todas as formas de luta são boas em si mesmas e apenas a oportunidade do momento deve permitir uma escolha, obrigatoriamente provisória, entre elas;
* Um corpo de oficiais políticos, de técnicos revolucionários pode sozinho assegurar a condução da luta política. Sua formação representa um pré-requisito para qualquer ação importante;
* O estabelecimento de uma ideologia operacional e de um programa concreto são, eles próprios, pré-requisitos para a formação de um corpo político e de uma organização destinada a uma ação política de alguma envergadura.
Como conceber a revolução que queremos? O mais lógico é imaginar um enfraquecimento progressivo do Estado, uma crise civilizacional cada vez maior, um colapso cada vez mais evidente das estruturas internas de nossa sociedade. Quando a crise do Ocidente tenha atingido uma fase infinitamente mais crítica do que a de hoje, uma solução radical pode se tornar aceitável para milhões de franceses. Os problemas econômicas cada vez mais sérios enfrentados por nosso país, e por toda a Europa, só acelerarão as tensões existentes, levando cada vez mais rapidamente na direção de mudanças dramáticas.
Uma revolução só pode ser realizada se boa parte dos conservadores passivos deixarem de ser tentados pela perpetuação da ordem reinante. É plausível estimar que tal situação poderia se dar em breve. Podemos pensar que a marcha rumo à revolução pode se dar de maneira brutal? Isso não é garantido, mas essa hipótese não pode ser descartada. Neste caso, apenas uma solução de força poderá dar fim à crise. Neste caso, apenas o movimento capaz de lançar nas ruas inúmeros militantes, combativos e disciplinados, poderá conquistar a vitória e proteger nossa civilização.
Por outro lado, se o fenômeno da degradação for tão lento quanto contínuo, sem dúvida será possível mobilizar centenas de milhares de eleitores para um programa de segurança pública. Nesse caso, o eixo da luta se deslocará para o plano eleitoral, o que levará à adoção de uma estratégia política muito diferente da prevista no caso de uma crise com desfecho brutal.
Em todo caso, podemos considerar que o processo revolucionário está agora bem encaminhado e que devemos estar preparados para enfrentar os eventos vindouros.
Ao longo dos anos, os nacionalistas revolucionários tiveram que se bater em uma espécie de nevoeiro, não foi possível adquirir as “ideias certas” porque elas não só podem estar fundadas na experiência prática e no controle ideológico.
Quando a prática existia, a ideologia estava ausente, e onde a ideologia era uma aparição tímida, era a prática que desaparecia imediatamente.
Agora, é possível “caminhar com as duas pernas”, odiar as “ideias justas” nos dois planos. Os nacionalistas revolucionários tem os instrumentos de ação e os instrumentos de reflexão. Eles podem trabalhar para construir a ferramenta revolucionária, da qual eles tem, cada vez mais, a visão clara e nítida. Construir um partido revolucionário não é uma tarefa fácil, mas temos pela primeira vez a base teórica para sua constituição: do mesmo jeito, nos propusemos a reunir os meios necessários para seu lançamento, sabendo que o que mais nos faltou durante os anos de esforços infrutíferos, é, em última análise, menos os meios materiais do que uma equipa de direção na política capaz de coordenar e animar nossas campanhas políticas. Estamos apenas no início do processo de construção das estruturas do partido revolucionário, mas temos uma ideia clara do caminho a seguir e do objetivo a ser alcançado.
Reunindo os temas políticas realistas e eficazes de muitos nacionalistas revolucionários, poderemos restaurar ao nosso campo o espírito ofensivo que tem faltado nele há muito tempo.
O momento é de ação e não de crítica estéril, de reflexão teórica e não de recriminações sem futuro. Continuamos nosso combate, mais o fundando em novas bases.
É através desse método político que poderemos nos envolver em uma luta mais eficaz contra todos os nossos inimigos, os do Regime como os do Bolchevismo.