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15/10/2015

Kim Jong Il - Sobre Possuir um Entendimento Correto do Nacionalismo

por Kim Jong Il



Discurso aos oficiais sênior do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, 26 e 28 de fevereiro, Ano Juche 91 (2002)

É importante possuir um entendimento correto do nacionalismo. Apenas possuindo tal entendimento pode o povo alcançar unidade nacional, promover os interesses da nação e contribuir para moldar seu destino.

O nacionalismo veio à existência como uma ideologia da defesa dos interesses de uma nação no curso de sua formação e desenvolvimento. Ainda que as nações difiram uma da outra no período de sua formação, cada nação é uma comunidade social formada e consolidada historicamente com base em uma ascendência sanguínea comum, um idioma comum, uma área residencial e cultura comuns, e é composta por várias classes e estratos. Não há pessoa em qualquer país ou qualquer sociedade que exista fora de sua nação, separado dela. Toda pessoa pertence a uma classe ou estrato, e ao mesmo tempo a uma nação, imbuindo tal pessoa tanto de um caráter nacional como de um caráter de classe. Caráter de classe e caráter nacional e as demandas de classes e nação são inseparáveis uns dos outros. Em verdade, as classes e estratos de uma nação desfrutam de várias demandas e interesses graças a suas funções econômicas e sociais distintas. Porém, todos os membros de uma nação possuem o mesma participação na defesa da independência e caráter da nação e em atingir a prosperidade nacional sem distinção dos interesses de suas classes e estratos. Isto se dá porque o destino de uma nação é precisamente o destino de seus membros individuais; em outras palavras, estes são dependentes daquele. Nenhum será feliz caso a soberania e honra de sua nação sejam esmagados e seu caráter nacional desconsiderado. É o sentimento ideológico e a psicologia dos membros de uma nação amar sua nação, apreciar suas características e interesses, e almejar sua prosperidade. O nacionalismo reflete este sentimento e psicologia. Em outras palavras, o nacionalismo é uma ideologia que advoga o amor pela nação e a defesa de seus interesses. Como o povo esculpe o seu destino enquanto vive dentro do Estado-Nação como uma unidade, o nacionalismo genuíno constitui um patriotismo. A natureza progressista do nacionalismo está no fato de que ele é uma ideologia patriótica que advoga a defesa dos interesses nacionais.

O nacionalismo emergiu como uma ideia progressista junto da formação e desenvolvimento de cada nação. Porém, ele foi entendido no passado como uma ideologia que defende interesses burgueses. É verdade que nos dias do movimento nacionalista contra o feudalismo, a recém-surgida burguesia, erguendo o estandarte do nacionalismo, esteve na vanguarda do movimento. Naquela época, os interesses das massas do povo e da recém-surgida burguesia eram basicamente coincidentes em sua luta contra o feudalismo. Portanto, o estandarte do nacionalismo parecia refletir os interesses comuns da nação. Conforme o capitalismo se desenvolveu e a burguesia se tornou a classe governante reacionária após revoluções burguesas vitoriosas em vários países, o nacionalismo foi usado como meio de defender os interesses da classe burguesa. A burguesia disfarçou seus interesses de classe como interesses nacionais, e usou o nacionalismo como um instrumento ideológico para solidificar sua dominação classista. Isso levou o nacionalismo a ser entendido, entre o povo, como uma ideologia burguesa contrária aos interesses nacionais. Nós devemos distinguir claramente entre o autêntico nacionalismo que ama a nação e defende seus interesses e o nacionalismo burguês que defende os interesses da classe burguesa. O nacionalismo burguês se revela como egoísmo nacional, exclusivismo nacional e chauvinismo imperialista no relacionamento entre países e nações; ele é reacionário na medida em que cria antagonismo e discordância entre países e nações, e põe em cheque o desenvolvimento de relações amistosas entre os vários povos do mundo.

A teoria revolucionária original do proletariado foi incapaz de dar uma explicação correta do nacionalismo. Ela prestou atenção maior ao fortalecimento da unidade internacional e da solidariedade do proletariado por todo o mundo - o problema fundamental no então movimento socialista - deixando de prestar atenção devida ao problema nacional. Ela chegou ao ponto de considerar o nacionalismo como uma tendência ideológica anti-socialista, porque o nacionalismo burguês estava causando grande prejuízo ao movimento socialista. É por isso que progressistas do passado rejeitaram o nacionalismo, considerando ele incompatível com o comunismo.

É equivocado ver o comunismo como incompatível com o nacionalismo. O comunismo não defende apenas os interesses do proletariado; ele também defende os interesses da nação - daí ser uma ideologia do amor à pátria e ao povo. O nacionalismo é também uma ideologia do amor à pátria e ao povo, já que ele defende os interesses do país e nação. Amor à pátria e ao povo é uma emoção ideológica comum ao comunismo e ao nacionalismo; aí reside a base ideológica sobre a qual eles podem se aliar. Portanto, não há razão ou fundamento para colocar um contra o outro, e rejeitar o nacionalismo.

O nacionalismo não conflita com o internacionalismo. Ajuda, apoio e aliança mútuos entre países e nações - isto é o internacionalismo. Todo país tem suas fronteiras, e cada nação tem sua identidade, e a revolução e construção são realizadas com o país e nação como uma unidade. Por essa razão, o internacionalismo encontra suas expressões nas relações entre países e entre nações, um pré-requisito para isto sendo o nacionalismo. O internacionalismo divorciado dos conceitos de nação e nacionalismo é apenas uma casca vazia. Um homem despreocupado com o destino de seu país e nação não pode ser fiel ao internacionalismo. Revolucionários de todo país devem ser fiéis ao internacionalismo lutando, em primeiro lugar, pela prosperidade de seu próprio país e nação.

Pela primeira vez na história, o grande líder Presidente Kim Il Sung deu uma explicação correta do nacionalismo, e elucidou a relação entre comunismo e nacionalismo e entre comunistas e nacionalistas em sua prática revolucionária de esculpir o destino de seu país e povo. Ele afirmou que para ser um verdadeiro comunismo é necessário primeiro se tornar um autêntico nacionalista. Com a determinação de devotar sua vida a seu país e a seus compatriotas, ele embarcou na estrada da revolução em sua juventude e criou a imortal ideia Juche, em cuja base ele estabeleceu uma perspectiva sobre a nação orientada pelo Juche, e expôs cientificamente a essência e o caráter progressista do nacionalismo. Através de uma combinação correta de caráter classista e caráter nacional e do destino do socialismo com o da nação, ele realizou uma aliança entre comunistas e nacionalistas, cimentou as posições classistas e nacionais de nosso socialismo e liderou os nacionalistas na unificação de esforços para a construção socialista e para a reunificação nacional. Atraído por sua ampla magnanimidade e personalidade nobre, muitos nacionalistas embarcaram na estrada patriótica de unidade e reunificação nacionais, rompendo com passados errôneos. Kim Ku, um anti-comunista ao longo de toda sua vida até então, aliou-se aos comunistas, uma transformação patriótica, no crepúsculo de sua vida, e Choe Tok Sin, um nacionalista, foi capaz de encontrar salvação como um patriota no abraço do líder. O grande líder valorizou e lutou pela independência não apenas de nossa nação, mas de todos os povos do resto do mundo. Ele devotou todos os seus esforços à causa da luta para tornar todo o mundo independente, bem como à revolução coreana. Nós podemos dizer que não houve homem no mundo tão grande quanto ele, que devotou toda sua vida à independência e prosperidade nacionais, e a um futuro brilhante para a humanidade. Ele foi o mais firme comunista e, ao mesmo tempo, um patriota incomparável, autêntico nacionalista e paradigma entre internacionalistas.

Eu também afirmo, como o líder instruiu, que é necessário ser um patriota ardente, um verdadeiro nacionalista, para ser possível se tornar um revolucionário, um comunista. O comunista que luta pela realização da independência das massas populares deve primeiramente ser um autêntico nacionalista. Aqueles que lutam por seu povo, seu país e sua terra natal são comunistas genuínos, autênticos nacionalistas e ardentes patriotas. Aqueles que não amam seus pais, irmãos e irmãs não podem amar seu país e compatriotas. Similarmente, aqueles que não amam sua pátria e povo não podem se tornar comunistas. Nós estamos herdando com fidelidade a nobre ideia de nosso grande líder de amar o país, a nação e o povo, e de fazer todos os esforços para mobilizar todas as seções da nação através de uma política inclusiva, e de liderá-los na estrada do patriotismo.

Não são os comunistas, mas os imperialistas que se opõem ao nacionalismo e colocam obstáculos no caminho do desenvolvimento independente das nações no presente. Os imperialistas manobram maliciosamente para realizar sua ambição dominacionista sob o apelo de "globalização" e "integração". Eles afirmam que o ideal de construir um Estado-Nação soberano ou o de amor pela pátria e nação é um "preconceito nacional retrógrado" e que "globalização" e "integração" são a tendência da época na situação presente, quando ciência e tecnologia se desenvolvem rapidamente e trocas econômicas entre países estão sendo conduzidas abruptamente em escala internacional. Hoje, quando cada país e nação está esculpindo seu próprio destino com sua própria ideologia, sistema e cultural, não pode nunca haver uma "integração" econômica, ideológica e cultural do mundo. As manobras dos imperialistas americanos em prol de "globalização" e "integração" objetivam transformar o mundo no que eles chamam de um mundo "livre" e "democrático" moldado segundo os Estados Unidos, e assim colocar todos os países e nações sob sua dominação e subordinação. A era presente é uma de independência. A história humana é propelida pela luta das massas populares por independência, não pela ambinação dominacionista e pela política agressiva dos imperialistas. As manobras dos imperialistas por "globalização" e "integração" estão fadadas a falhar, conforme são combatidas pelos esforços vigorosos dos povos do mundo que aspiram por independência.

Nós devemos nos opôr resolutamente e rejeitar as manobras dos imperialistas por "globalização" e "integração", e combater firmemente para preservar as características excelentes de nossa nação e salvaguardar sua independência. Nós frequentemente enfatizamos o princípio da "nação coreana primeiro" de modo a preservar o caráter nacional e defender a independência da nação.

Uma tarefa importantíssima está diante de nós hoje na promoção e realização da independência nacional é reunificar o país. Nossa nação, que herdou uma história honrada pela história e uma cultura e tradição de patriotismo, foi dividida em norte e sul por forças estrangeiras por mais de meio século. A divisão do território e da nação está bloqueando o caminho para o desenvolvimento harmônico da nação, e causando miséria e dureza indizíveis sobre ela. A reunificação nacional não é apenas uma demanda vital de nosso povo, mas é também a vontade unânime e aspiração da nação inteira.

O histórico Encontro de Pyongyang e a Declaração Conjunta Norte-Sul de 15 de Junho despertaram uma nova era de grande unidade nacional e reunificação independente. A Declaração Conjunta Norte-Sul estipula todos os princípios e métodos para resolver os problemas resultantes da reunificação nacional independente pelos esforços unidos de nossa própria nação. A declaração é um programa de unidade nacional e um princípio geral de reunificação nacional, baseada na ideia de "por nossa própria nação" e permeada com o espírito de amor pela pátria e pelo povo. A garantia substancial para independência, paz e reunificação naiconal está em apoiar e cumprir metodicamente a declaração. Erguendo a Declaração Conjunta Norte-Sul como um princípio geral de reunificação, toda a nação deve iniciar uma luta nacional para o cumprimento da causa histórica da reunificação nacional.


02/03/2012

A Filosofia Juche é uma Filosofia Revolucionária Original

Discurso publicado em Kulloja, Revista Teórica do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coréia

26 de Julho de 1996

KIM JONG IL

Uma opinião tem recentemente sido erguida que alguns dos nossos cientistas expressou uma visão errada e contrária à idéia do nosso Partido, ao explicar a filosofia Juche, e que esse ponto de vista tem sido disseminado no exterior.

Esses cientistas sociais ainda tentam explicar os princípios básicos da filosofia Juche do ponto de vista da lei geral do desenvolvimento do mundo material, ao invés de explicá-la de forma a esclarecer a lei do movimento social. Os proponentes dessa visão dizem que seu argumento é imparcial em dizer que a filosofia Juche é um desenvolvimento novo também da dialética marxista materialista. Ao explicar e propagar a filosofia Juche não precisamos convencer pessoas de que a filosofia Juche é um novo desenvolvimento da dialética marxista materialista. É verdade que nosso partido não tinha uma aproximação às dialéticas marxistas, mas analisado do ponto de vista Juche e tendo dado novas explanações a um número de problemas. Entretanto, alguns desenvolvimentos do materialismo e da dialética não constituem o conteúdo básico da filosofia Juche.

A filosofia Juche é uma filosofia original que foi envolvida e sistematizada com seus próprios princípios. A contribuição histórica feita pela filosofia Juche ao desenvolvimento dos pensamentos filosóficos não está no avanço da dialética materialista marxista, mas no esclarecimento de novos princípios filosóficos centrados no homem.

A filosofia marxista trouxe a relação entre o material e o consciente, entre ser e pensar, como a questão fundamental da filosofia e provou a primazia do material, a primazia do ser, em seu fundamento, elucidou que o mundo é feito de matéria e mudou e desenvolveu pelo movimento materialista. A filosofia Juche ergueu a relação entre o mundo e o homem, e a posição e a função do homem, como a questão fundamental da filosofia, esclarecendo o princípio filosófico de que o homem é o maior de todas as coisas e de que ele decide tudo e, nessa base, iluminou absolutamente o meio certo de dominar o destino humano. A filosofia marxista levantou como sua maior meta o esclarecimento da essência do mundo material e a lei geral do movimento, enquanto que a filosofia Juche tem como importante meta a elucidação das características essenciais do homem e a lei do movimento social, movimento do homem. Portanto, a filosofia Juche é uma filosofia original que é fundamentalmente diferente da filosofia anterior, em meta e princípios. Esso é o porque não deveríamos entender a filosofia Juche como uma filosofia que desenvolveu dialéticas materialistas, nem deveria nos tentar provar a originalidade e as vantagens da filosofia Juche argumentando de um jeito ou de outro sobre a essência do mundo material e da lei geral do seu impulso que seria esclarecido pela filosofia marxista. Não se pode explicar a filosofia Juche no quadro da filosofia anterior porque é uma filosofia que esclareceu novos princípios filosóficos. Se você tentar, você não apenas irá falhar em provar a originalidade da filosofia Juche, mas também a tornará obscura, e falhará em compreender a essência da filosofia Juche corretamente.

Tendo definido as qualidades essenciais do homem dos primeiros tempos da história, a filosofia Juche tornou o homem o mais qualificado e mais poderoso ser do mundo e adiantou uma nova idéia no mundo de que o mundo é dominado e transformado pelo homem.

O novo panorama no mundo estabelecido pela filosofia Juche não nega o panorama do mundo do materialismo dialético. A filosofia Juche considera o panorama do mundo dialético como sua premissa. O ponto de vista da filosofia Juche de que o mundo é dominado e transformado pelo homem é inconcebível separadamente da compreensão da dialética materialista da essência do objetivo mundo material e a lei geral do seu movimento. Do ponto de vista idealista de que o mundo é misterioso não se pode extrair a conclusão de que o homem domina o mundo, e do ponto de vista metafísico de que o mundo é imutável não se pode inferir que o homem pode transformar o mundo. O ponto de vista em relação ao mundo de Juche de que o mundo é dominado e transformado pelo homem pode somente ser estabelecido quando se der a compreensão da dialética materialista de que o mundo é feito de matéria e que incessantemente as mudanças e os desenvolvimentos são reconhecidos. Apesar de um número de limitações e imaturidades das dialéticas materialistas marxistas, seus princípios básicos são científicos e válidos. É por isso que dizemos que a filosofia Juche considera as dialéticas materialistas como premissa.

Que o panorama do mundo das dialéticas materialistas é premissa para a filosofia Juche não significa que a filosofia Juche tem meramente herdado e desenvolvido as dialéticas materialistas. Embora seja impossível adquirir uma compreensão científica do mundo e transformá-lo sem a compreensão da dialética materialista do mundo real material, não se pode extrair a conclusão de que o homem é o dominador do mundo e toma um papel decisivo em transformar o mundo simplesmente de sua proposição do materialismo de que o mundo é feito de matéria, e dos princípios dialéticos de que o mundo incessantemente desenvolve e muda. Somente na base do esclarecimento das qualidades essenciais do homem que distinguem o homem radicalmente de todos os outros seres materiais pode o bem conhecido homem se posicionar e tomar partido como um dominador do mundo capaz de transformar o mundo. Somente na base das qualidades essenciais do homem como um ser social com independência, criatividade, e consciência, como cientificamente esclarecido pela filosofia Juche, tem o princípio básico de que o homem é o dominador do mundo e possui papel decisivo na transformação do mundo.

Estabelecendo o panorama Juche em história social, a visão Juche da história, na base do princípio filosófico centrado no homem, a filosofia Juche tem superado as limitações da precedente visão sócio-histórica, e efetuou uma radical mudança na visão e no ponto de vista sócio-históricos.

A filosofia marxista estabeleceu a visão sócio-histórica do materialismo dialético, materialismo histórico, através da aplicação da lei geral do desenvolvimento do mundo material à história social. Claro, nós não negamos o mérito histórico do materialismo histórico. O materialismo histórico fez uma importante contribuição em derrotar a visão reacionária e não-científica, que foi baseada no idealismo e na metafísica. Acrescentando, desde que o homem vive no mundo e na sociedade reais materiais é totalmente ligado á natureza, a lei geral do desenvolvimento dos atos do mundo material no fenômeno social. Entretanto, se negligenciar o movimento social sendo governado por sua própria lei e aplicar a lei geral do desenvolvimento do mundo material mecanicamente ao fenômeno social, não se pode evitar de adquirir uma compreensão unilateral da história social.

O movimento social muda e desenvolve de acordo com sua própria lei.

O movimento social é o movimento do homem que domina e transforma o mundo. O homem transforma a natureza para dominar e transformar o mundo real material. Transformando a natureza o homem cria riqueza material e condições de vida material. Transformar a natureza e criar riquezas materiais é o empenho para satisfazer as demandas sociais das pessoas, e isso pode somente ser feito através da cooperação social das pessoas. As pessoas transformam a sociedade para melhorar e aperfeiçoar as relações da cooperação social. É o homem quem transforma tanto a natureza quanto a sociedade. Enquanto transforma a natureza e a sociedade, o homem transforma e desenvolve a si mesmo continuamente. A dominação e a transformação do mundo pelo homem são realizadas depois de toda transformação da natureza, sociedade, e a si mesmo, e as massas populares são a força motora dessa empresa. As massas populares criam toda riqueza material e cultural da sociedade, e desenvolve relações sociais.

O movimento social, a força guiadora da qual é a massa popular, tem características que são diferentes daquelas do impulso natural. O impulso não-material toma lugar espontaneamente através da interação de elementos materiais que existem imparcialmente, enquanto que o movimento social é causado e desenvolvido pela ação volitiva e comanda a força guiadora. Portanto, se aplicar os princípios da dialética materialista que explicam a lei geral do desenvolvimento do mundo material mecanicamente à histórica social, não se pode esclarecer corretamente a essência da sociedade e a lei do movimento social. A maior limitação da concepção materialista da história é que é falha em corretamente expor a lei peculiar do movimento social e em explicar os princípios do movimento social, principalmente em base do caráter comum do impulso da natureza e do movimento social em que em ambos são impulsos de matéria.

A concepção materialista marxista da história dividiu a sociedade em seres sociais e consciência social e atou, determinando significância ao ser social; isso também destrói a estrutura social em força produtiva e relações de produção, fundação e superestrutura, e ligou significância decisiva à produção material e relações econômicas. Isso significa uma aplicação não-alterada do princípio da dialética materialista à sociedade, o princípio de que o mundo é de material e muda e desenvolve de acordo com a lei geral do impulso material. O mundo, visto pelos fundadores do marxismo quando aplicada a lei geral governando o mundo material à história social, é uma integridade de não somente natureza, mas também homem e sociedade na qual eles são seres materiais. Se se considerar o homem como parte do mundo, uma integridade material, não como um ser social com independência, criatividade e consciência, e aplicar a lei geral do movimento do mundo material à história social, não se pode evitar de ver o movimento sócio-histórico como um processo da história da natureza.

É claro, a sociedade também muda e desenvolve de acordo com a determinada lei, não pelo desejo do homem. Mas a ação da lei na sociedade é fundamentalmente diferente daquela da lei da natureza. Na natureza, a lei funciona espontaneamente, independentemente da atividade do homem, mas na sociedade a lei funciona através das atividades independentes, criativas e conscientes, do homem. Algumas das leis da sociedade governam toda a sociedade em geral independente de sistemas sociais, e algumas delas governam uma sociedade em particular. Por causa de que todas as leis sociais funcionam pela atividade do homem, elas podem funcionar sem problemas ou suas ações serem restringidas ou limitadas dependendo da atividade do homem.

Quando eu digo que as leis sociais funcionam através da atividade do homem, não nego o caráter real das leis sociais e possível espontaneidade no movimento social. Se uma certa condição sócio-econômica é criada, uma lei social, correspondendo a funções inevitáveis e portanto assume um caráter imparcial como a lei da natureza faz. Espontaneidade no movimento social é devido ao nível relativamente baixo de independência, criatividade, e consciência, do homem, e a ausência do sistema social sob a qual o povo pode dispô-las por completo. Com o crescimento da independência, criatividade, e consciência, do homem, e com o estabelecimento do sistema social que garante uma total disposição dessas qualidades, o homem funcionará melhor em manter com as leis naturais, e a série de espontaneidades estreitará. O desenvolvimento social é o processo do desenvolvimento da independência, criatividade, e consciência, das massas. Com o crescimento dessas qualidades e com a consumação do sistema social capaz de encontrar seus requerimentos, a sociedade se desenvolverá mais e mais através das significativas e conscientes atividades das massas populares. Isso significa que a lei peculiar ao movimento social, que muda e desenvolve pela ação volitiva e comanda a força volitiva, funcionará em larga escala.

Embora os fundadores do marxismo estabeleceram o conceito de dialética materialista da história social aplicando a lei geral do desenvolvimento do mundo material à história social, eles vieram através de muitos problemas no movimento social prático, problemas que não poderiam ser resolvidos somente pela lei geral do desenvolvimento do mundo material. Então eles tentaram superar a unilateralidade do conceito da dialética materialista da história social, desenvolvendo algumas teorias, por exemplo, que apesar de que a consciência social emerge como reflexão das condições econômicas e materiais, reage nessas condições e que embora a política seja definida pela economia, reage na economia. Entretanto, o conceito materialista marxista da história é, em essência, uma visão da história social que considera o caráter comum do impulso da natureza e o movimento social como fator principal. Essa teoria foi incapaz de evitar a limitação de identificar o processo do desenvolvimento social com aquela da história natural.

A diferença fundamental entre a filosofia Juche e a filosofia anterior resulta, na análise final, em uma compreensão diferente do homem.

A filosofia marxista definiu a essência do homem como o conjunto de relações sociais, mas falhou em corretamente expor as características do homem como um ser social. A teoria anterior explicou o princípio do movimento social, principalmente na base da lei geral do desenvolvimento do mundo material, porque falhou em esclarecer as qualidades essenciais do homem social. Pela primeira vez, a filosofia Juche deu uma perfeita elucidação das qualidades únicas do homem como um ser social.

Como esclarecido nos documentos do nosso Partido, o homem é um ser social com independência, criatividade, e consciência, e ninguém expressou dúvidas quanto a isso. Entretanto, alguns cientistas sociais mantêm uma visão equivocada ao compreender como o homem se torna um ser social com essas qualidades. Considerando a questão das características sociais do homem como a questão do nível desse desenvolvimento como um ser material, eles ainda afirmam que a origem da independência, criatividade, e consciência, do homem deveria ser visto na diversidade dos componentes materiais e a complexidade da sua combinação e estrutura. Isso é, de fato, uma visão que considera as qualidades essenciais do homem como extensão dos atributos naturais e biológicos, como seu desenvolvimento e consumação. Quando falar sobreo homem como um organismo, pode-se considera-lo em comparação com outros organismos, ou discutir as características dos seus componentes biológicos e sua combinação e estrutura. Entretanto, o homem que é deliberado pela filosofia Juche não é somente um organismo altamente desenvolvido, mas também vive e trabalha sua independência, sua criatividade, e sua consciência, que nenhuma outra criatura tem adquirido. A origem das qualidades essenciais do homem não deve ser vista no desenvolvimento de suas características comuns com aqueles de outros seres materiais, mas nas características únicas a ele. O homem adquiriu independência, criatividade, e consciência, porque é um ser social que forma um coletivo social, e vive e trabalha em uma relação social. Essas qualidades do homem são atributos sociais que são formados e desenvolvidos pelo processo sócio-histórico de seu trabalho, na relação social. Claro, essas qualidades seriam inconcebíveis sem seu corpo orgânico altamente desenvolvido. No senso de seu corpo orgânico altamente desenvolvido, o homem pode ser dito como o mais alto produto da evolução e o ser material mais desenvolvido. Entretanto, se o homem não tem formado um coletivo social e não tem vivido e trabalhado em relação social, ele não pôde ter se desenvolvido como um ser independente, criativo, e consciente, não importa o quão desenvolvido seu corpo orgânico seja. Sem vida física o homem não pode ter integridade social e política. Entretanto, não é a vida física em si que dá nascimento á sua integridade social e política. Igualmente, sem seu corpo orgânico sua independência, criatividade, e consciência, seria inconcebível, mas suas características biológicas não produzem seus atributos sociais. Os atributos sociais do homem podem tomar corpo e desenvolver somente pelo seu processo de emergência e desenvolvimento como um ser social, em outras palavras, através do processo do desenvolvimento histórico de sua atividade social e sua relação social. A história do desenvolvimento social é a história do desenvolvimento da independência, criatividade, e consciência. Isso significa que a independência, criatividade, e consciência, são atributos sociais que são formados e desenvolvidos social e historicamente. Portanto, a consideração filosófica do homem deve começar no fato de que o homem é um ser social.

Não obstante, alguns dos nossos cientistas sociais argumentam sobre os componentes materiais e sua combinação e estrutura, e relacionam às qualidades essenciais do homem, pregando que os fatores biológicos constituem a maior parte da filosofia Juche. Seu argumento é um desvio que explica a filosofia Juche dentro do quadro dialético materialista marxista. É só na tentativa de justificar a visão evolucionária errada, que considera as qualidades essenciais do homem como o desenvolvimento e a consumação dos atributos biológicos.

Considerando as qualidades essenciais do homem, é importante ter uma compreensão correta do ser social. Os fundadores do marxismo, enquanto eleva-se a questão da essência do homem na relação social, usam a frase do ser social como um conceito, significando que as condições materiais e relações econômicas da vida social existem imparcialmente e são refletidas na consciência social. Desde que eles consideraram o homem como um componente de forças produtivas, como um conjunto de relações sociais, a frase do ser social que eles usaram implica ao homem bem. Entretanto, eles não usaram como tendo o significado particular que define as qualidades essenciais do homem.

Sistematizando a filosofia Juche, nós usamos o termo ser social como tendo um significado particular que define as qualidades essenciais do homem. Na teoria da filosofia Juche, o homem é o único ser social do mundo. Alguns cientistas sociais, entretanto, ainda insistem que a riqueza social e as relações sociais deveriam também ser incluídas no ser social, obscurecendo a diferença entre homem e riqueza social, e relações sociais. Riqueza social e relações sociais são criadas e desenvolvidas pelo homem. Portanto, elas não podem ser incluídas no conceito que define as qualidades essenciais do homem. Quando referindo-se à filosofia marxista, a frase ser social pode, claro, ser usada como fundadores do significado marxista. Mas, se compreendermos o termo ser social no seu significado convencional, quando referindo-se à filosofia Juche, resultará no obscurecimento da compreensão das qualidades essenciais do homem. A filosofia Juche é uma filosofia nova que tem seu próprio sistema e conteúdo, logo suas categorias não devem ser compreendidas no significado convencional.

Algumas das principais razões do porquê esses cientistas sociais cometeram um desvio ao explicar e propagar a filosofia Juche é que eles não estudaram os problemas filosóficos do ponto de vista do requesito da prática revolucionária.

A teoria deve ser baseada na prática e servir a prática. Uma teoria divorciada da prática não pode corretamente elucidar a verdade, e também é inútil. O grande líder e camarada Kim Il Sung sempre estudou os problemas filosóficos procedendo da demanda da prática revolucionária e envolveu a filosofia Juche no curso de dar respostas científicas aos urgentes problemas ideológicos e teóricos crescentes na prática revolucionária. Nosso Partido generalizou os ricos e profundas experiências de prática revolucionária, sistematizada a filosofia Juche em um meio compreensivo e desenvolvido em profundidade.

Prática revolucionária é uma luta a realizar independência para as massas populares e é massa quem faz parte da luta. Portanto, é importante no estudo da filosofia refletir as demandas e aspirações das massas populares corretamente, envolver a teoria generalizando suas experiências de luta e fazê-la a teoria das massas populares. Na sociedade exploradora a regra reacionária faz uso da filosofia para defender e racionalizar seu sistema de regra reacionária, tentando torna-la o monopólio da filosofia que age como porta-voz dos seus interesses. Eles consideram as massas populares pessoas ignorantes que não possuem nada em comum com a filosofia.

Com um ponto de vista e atitude de que as massas populares são os dominadores de tudo e as pessoas mais sábias, nosso Partido se envolveu na filosofia Juche, refletindo sua demanda e aspirações, e generalizando as experiências de luta, mais desenvolvida em profundidade e feita como instrumento de luta. Essa é a razão do porque a filosofia Juche é uma verdade absoluta que encontra o desejo do povo e aspirações à independência e uma filosofia popular que as massas facilmente compreendem e consideram como sua própria arma de luta.

Entretanto, alguns dos cientistas sociais estão argumentando sobre as questões que são de pouca significância prática em iluminar o caminho da formação do destino das massas populares. Nós estudamos filosofia essencialmente com o propósito de esclarecer os princípios e metodologia pela qual desenvolver a sociedade e guiar o destino das massas populares. O desenvolvimento da sociedade é guiado por políticos e não é outra senão a filosofia Juche que esclarece os princípios básicos da política que comandam o desenvolvimento social no caminho mais reto. Nesse sentido, a filosofia Juche pode ser chamada de filosofia política.

Alguns cientistas sociais dizem que eles têm explicado a filosofia Juche como uma filosofia que desenvolveu o materialismo dialético do marxismo para apresentar a idéia Juche servindo as características do mundo exterior. Devemos dar uma clara compreensão da filosofia Juche como uma nova filosofia revolucionária, não como mero desenvolvimento da filosofia anterior. É um erro explicar a filosofia Juche no quadro da filosofia anterior sobre os motivos que apresentou vestir a característica do mundo exterior ou disseminar a filosofia Juche com idéias que não estão de acordo com o princípio fundamental da filosofia Juche. Ainda mais, por que deveríamos argumentar sobre questões que não são de importância política e dificilmente de qualquer significado prático teórico, fechando olhos para a demanda da realidade na arena internacional, quando internacionalmente nós temos muitas questões teóricas e práticas que urgentemente esperam respostas corretas a serem dadas na base dos princípios da filosofia Juche? Ao apresentar a idéia Juche para o mundo exterior, nós devemos explicar corretamente em relação ao atual problema que a filosofia Juche é inteiramente original e uma nova filosofia revolucionária. Devemos nos livrar de tais desvios não somente na disseminação externa, mas também na pesquisa, estudo e educação, da filosofia Juche.

A filosofia Juche é uma filosofia revolucionária e filosofia política de nosso Partido que ilumina a base filosófica da idéia Juche e os princípios fundamentais da revolução. Como aproximar a filosofia Juche não meramente interessa as teorias filosóficas, mas é relacionado ao ponto de vista e à atitude em relação à ideologia do Partido. Devemos aceitar a ideologia do Partido como verdade absoluta, defende-la resolutamente e mantê-la como convicção revolucionária, e assim compreender, interpretar e propagar a filosofia Juche corretamente.

Devemos sentir um grande orgulho e confidência em ter uma tal grande filosofia política como a filosofia Juche, profundamente compreender seus princípios e aplica-los nas atividades práticas da revolução e da construção. Devemos analisar e julgar todo fenômeno social pela base dos princípios da filosofia Juche e dinamicamente acelerar a revolução e construção unindo as massas populares solidamente ao redor do Partido e melhorar o papel da força natural conforme a filosofia Juche requer.

Nossos cientistas e nosso povo devem estudar e seguir a filosofia Juche, mas eles também devem saber as idéias filosóficas do marxismo-leninismo. Os cientistas sociais, em particular, devem familiares com a filosofia anterior. Ao estudar a filosofia anterior, é importante distinguir limitações e imaturidade, ao longo dos aspectos progressivos e positivos. Somente quando sabemos corretamente não somente suas realizações históricas, mas também limitações do período, e imaturidade ideo-teórica, podemos prevenir desvios da atitude dogmática em relação às teorias anteriores uma profunda compreensão da originalidade e superioridade da filosofia Juche. Cientistas sociais devem estudar e dominar a filosofia Juche, e nos seus fundamentos e na luz dos seus princípios, dar uma profunda atenção para ver claramente as limitações e imaturidade da filosofia anterior ao longo dos seus méritos.

Acrescentando, devemos guardar estritamente contra todas tendências heterogêneas de filosofia que são contrárias à filosofia Juche, e assegurar a pureza da filosofia Juche. A filosofia Juche é a mais vantajoso e a mais viável filosofia que reflete a demanda da prática, da verdade, e da validade, revolucionária, que tem sido provada pela prática revolucionária. O fato de que a filosofia Juche está atraindo mais atenção na arena internacional e os seguidores da idéia Juche estão crescendo em números claramente demonstra que a filosofia Juche dá repsostas absolutamente corretas às questões da prática revolucionária. Nossos cientistas sociais devem ter uma convicção inabalável da precisão, da veracidade, originalidade, e superioridade, da filosofia Juche, e analisar e julgar todas teorias com a filosofia Juche como linha guia, assim prevenindo infiltração de qualquer tendência heterogênea de filosofia na filosofia Juche.

Todos os cientistas sociais devem estudar a filosofia Juche em profundidade e horizontalidade e propaga-la em linha com a intensão do Partido, e, dessa forma, exaltar sua grandiosidade e aumentar seu encanto.