O ascetismo geralmente tem uma má reputação nos círculos vitalistas. A idéia do monge assexuado, desapaixonado, passivo e rejeitador do mundo parece evidentemente desadaptativa, um beco sem saída evolutivo, como Nietzsche e Savitri Devi supuseram. No entanto, o fato é que monges muitas vezes também foram guerreiros, e os monarcas das religiões ascéticas, como o cristianismo e o budismo, foram muitas vezes grandes conquistadores. As ordens monásticas cristãs contribuíram grandemente para a luta contra a agressão muçulmana na Idade Média e provaram ser capazes de exterminar os últimos redutos pagãos na região do Báltico.
No Japão, o zen budismo era a religião dos samurais, que desenvolveram um ethos guerreiro, o Bushidō, que foi um dos mais profundos e espirituais do seu tipo em todo o mundo. Enquanto o budismo hoje é frequentemente associado a uma espécie de pacifismo desenraizado e confortável, na primeira metade do século XX, as escolas zen do Japão Imperial apoiaram entusiasticamente o poderio militar nacional e o serviço altruísta ao imperador como a incorporação divina de sua nação. Os monges e líderes zen desenvolveram o chamado “zen do soldado” (gunjin-zen) e apoiaram fortemente o Japão durante a Segunda Guerra Mundial, tanto em suas ambições imperiais quanto em sua resistência aos Aliados. Nos anos do pós-guerra, muitos ocidentais convertidos ao zen ficaram chocados ao descobrir que seus mestres "iluminados" haviam apoiado o militarismo autoritário e o imperialismo.