17/05/2022

Nicolas Bonnal - Do Grande Reset ao Grande Colapso Econômico Ocidental

 por Nicolas Bonnal

(2022)


As elites ocidentais são loucas, é claro. Eles querem destruir/transformar sua população através de injeções e da ditadura sanitária, do passaporte vacinal ou da ilusão verde. Ao mesmo tempo, elas estão presas ao rápido colapso de suas economias: Snyder falou de três milhões de empregos perdidos neste inverno na América, dados adulterados por "dados ajustados sazonalmente". Na Espanha tivemos um aumento de 60% nas contas de energia no ano passado, e este ano fala-se de um aumento de 70% nos preços da eletricidade na Grã-Bretanha, que ao mesmo tempo quer travar uma guerra nuclear contra a Rússia (a Alemanha quer guerra e gás...). Os preços dos alimentos também subiram de 20 a 30%. Como sabemos, a inflação é negada pelas autoridades, assim como os efeitos das vacinas da dupla demente Bourla-Bancel. 

Os bancos centrais, antes de criar seu euro digital e confiscar tudo às ordens do Papa Schwab, fazem, se me permitem dizer, uma "boa impressão" para comprar votos e tornar nossos oligarcas um pouco mais ricos: é assim que Bernard Arnault pesa mil bilhões de francos (sim, 190 bilhões de dólares)... para vender bolsas produzidas por trabalhadoras pagas, por exemplo, na Borgonha, 1.400 euros por mês (informação em primeira mão, a esposa de um leitor trabalha lá). Mas esta fortuna virtual não valerá muito no dia do grande colapso. 

É então impressionante ver porque a Rússia os exaspera: prodigioso superávit comercial (o terceiro maior do mundo), economia material e real, autarquia à vontade, superávit orçamentário, baixa dívida, enfim, tudo que possa "exasperar os tolos" (Léon Bloy), sem LGBTQ ou similares; os social-democratas e outros keynesianos que vêm devastando a economia ocidental há meio século, veem com seus cérebros de cão Rantanplan ("tenho um senso confuso de algo") que eles chegaram a um ponto de ruptura. A piada são eles. O homem branco ocidental arrogante, progressista e racista (racismo reforçado por seu cacarejar patológico anti-racista) está no auge de um colapso intelectual e material, como mostrei em minha Carta Aberta dez anos atrás. A única coisa que lhe resta é falar de uma forma que sempre se destacou desde os antigos oradores greco-romanos e os teólogos barrocos.

Xavier Moreau explicou porque o criminoso e idiota Zelensky teve que se acalmar em seu ardor guerreiro: ele estava arruinando a economia de seu país, que já estava em mau caminho, e a queda trimestral do PIB provavelmente será de 10%. Se ele pode sempre ouvir os conselhos do incansável BHL (que também propõe a prender os não vacinados na França), ele não tem meios para travar sua guerra, nem militar nem economicamente. Nossos idiotas aqui também estão sendo apanhados pela realidade: veja as prateleiras vazias nos supermercados americanos, a explosão dos preços dos alimentos (comida, meu caro Watson!), a inflação de dois dígitos para casas ou carros, e na França este fato interessante: 55% dos carros ainda funcionam a diesel e Macron, autor do mais fantástico déficit comercial da história da... Europa (ele foi vendido para nós como um gênio econômico) quer bani-los. Só podemos nos regozijar quando aprendemos ao mesmo tempo que 1% dos carros são elétricos, e que esses carros não funcionam ou quase não funcionam (tente uma longa distância para uma risada). Ao mesmo tempo, o sinistro e pretensioso sonho nuclear francês está chegando ao fim devido à falta de urânio, manutenção ou know-how, e nossas usinas de energia estão sofrendo um destino semelhante à de Chernobyl (lembre-se de como se riu na época).

O futuro (o presente) do Ocidente é, portanto, uma bagunça, como disse Lucien Cerise. Azar para nós, viemos no momento errado. Esta ruptura é uma loucura, causada pela política (os banqueiros Draghi-Macron são destruidores furiosos), mas não só: o colapso em face da escassez de energia que há muito tempo vem sendo mascarada por trás da ecologia e do "aquecimento global" está acontecendo diante de nossos olhos e todos sofreremos mais, enquanto a China e a Rússia, por razões comuns e complementares (espaço; energia; know-how; disciplina das populações e competência da classe dominante) estão se preparando para um século próprio - mas que não será longo se a crise demográfica persistir.

Pois se devemos nos regozijar com o colapso dos EUA e da Europa, dado o que estes destroços morais e culturais se tornaram, também não devemos nos enganar. "O destino do Espetáculo não é acabar como um despotismo iluminado", disse Guy Debord, que sem dúvida previu esta mistura de decadência e tirania atroz. Em qualquer caso, seu mundo moderno destrutivo criado pelo consumo desenfreado de combustíveis fósseis estava bem e verdadeiramente condenado. Para terminar, citarei este belo voo de Drieu la Rochelle escrito no rescaldo da ignominiosa Guerra de 1914-1918:

"Todos caminham contentes neste incrível inferno, nesta enorme ilusão, neste universo de lixo que é o mundo moderno onde logo não haverá mais um único vislumbre espiritual... Não há mais partidos nas classes, não há mais classes nas nações, e amanhã não haverá mais nações, nada além de uma imensa coisa inconsciente, uniforme e obscura, a civilização mundial, de modelo europeu".

Resta saber se a grande bofetada econômica na cara nos salvará da ditadura de Schwab-Gates-van der Leyen...