20/11/2012

Um Único Estandarte Vermelho: Atualidade de Drieu La Rochelle

por Claudio Mutti



"La race des Aryens retrouve son union - Et reconnait son dieu à l'encoulure fort", dessa forma o poeta de Runes anuncia a próxima unificação da Europa em torno ao Eixo; evocando a imagem da doutrina da cruz gamada flameando no coração da Europa, não já como bandeira do Reich alemão, senão do Império europeu: "Trezentos milhões de homens cantam sobre um mesmo território. Um único estandarte vermelho se alça no cume dos Alpes". Ademais, em março de 42 expõe rotundamente a ideia eurasiana de um grande bloco organizado entre o Oceano e Vladivostok ("Idées", reeditado em "Chronique Politique", parte V, "Les années passent").

"Um único estandarte vermelho": porém, a medida que se distancia a esperança de uma vitória alemã, não é já a suástica o símbolo das esperanças de Drieu, senão a foice e o martelo. Em 27 de dezembro de 1942, enquanto que em Stalingrado se passava a batalha que assinalará o princípio do fim para o Eixo, o escritor anota em seu Diário: "Morrerei com bárbaro gozo pensando que Stálin será o amo do mundo. Por fim um amo. É bom que os homens tenham um amo que lhes faça sentir a feroz onipresença de Deus, a voz inexorável da lei".

Em sua, pelo demais, louvável e penetrante "Introdução ao Diário 1939-1945 de Drieu", Julien Hervier tenta explicar "a origem dessa adoração por um poder paterno, político e divino" (p.45) recorrendo aos manuseados tópicos sobre a "relação com o pai". A mesma "explicação", obviamente, deveria servir para o desejo que se formula em 24 de janeiro de 43: "Ah, que morram também todos esses burgueses, o merecem. Stálin degolará a todos e depois aos judeus...quem sabe. Eliminados os fascistas, os democratas permanecerão sozinhos frente aos comunistas: saboreio a ideia desse tête-a-tête. Desfrutarei desde a tumba".

Porém, à margem da interpretação psicanalítica, Hervier esboça também outra, segundo a qual a opinião de Drieu "não faz mais do que acompanhar o curso dos acontecimentos" (p.45), no sentido de que as simpatias de Drieu pela União Soviética se deveriam a ofato de que "os russos são mais fortes do que os alemães, Stálin mais forte que Hitler" (p.46). De onde se deriva o perfil inédito e peregrino de um Drieu La Rochelle oportunista, "vítima de uma forma de oportunismo intelectual que o impele a se alinhar vez ou outra com o mais forte!" (p.46).

A semelhante diagnóstico psicológico lhe acrescenta Hervier outra de caráter ideológico, acusando politicamente Drieu de não ter as ideias suficientemente claras sobre as doutrinas fascista e comunista: "Conforme as vitórias e derrotas russas e alemães, Drieu cairá em uma permanente oscilação entre as duas ideologias conflitantes do fascismo e do comunismo, demonstrando quão fracas eram as raízes de suas convicções" (p.47).

Não obstante, essas desafortunadas valorações são posteriormente superadas e de certo modo rebatidas pelo próprio Hervier, que ao final se mostra capaz de captar o sentido mais genuíno da "conversão" de Drieu: "O trânsito de Drieu desde o fascismo ao comunismo é a final de contas mais geopolítico que ideológico, sendo inclusive racista, na medida em que vê os russos como um povo jovem que sobrepuja os alemães. A única constante de seu pensamento político é a ideia de Europa: a realização será responsabilidade, senão dos alemães então dos russos" (p.47). Em resumo, até o final da Segunda Guerra Mundial e de sua própria vida Drieu vê no Exército Vermelho o único instrumento histórico capaz de substituir os exércitos do Eixo na construção da unidade continental.

Mais adiante Hervier acerta ao assinalar a outra constante do pensamento de Drieu: "O único estável que subsiste é não por acaso uma repugnância, um rechaço: o ódio visceral pela democracia" (p.48).

Para prová-lo se menciona a parte final dessa entrada de 29 de março de 44: "Em todo caso, saúdo com alegria o advento da Rússia e do comunismo. Será atroz, atrozmente devastador, insuportável para nossa geração que perecerá toda de morte lenta ou inesperada, porém isso é melhor que o regresso da decrepitude, do mau gosto anglo-saxão, da restauração burguesa, da democracia rançosa". Um fragmento análogo leva data de 2 de setembro de 43: "E por outra parte meu ódio pela democracia me faz desejar o triunfo do comunismo. Em ausência do fascismo [...] somente o comunismo pode pôr o Homem contra a parede obrigando-o a admitir de novo, como não sucedia desde a Idade Média, que tem Senhores. Stálin, mais do que Hitler, é a expressão da lei suprema". Após a derrota do fascismo, a autocracia soviética permanece como única alternativa à democracia e ao individualismo, produtos da decadência: "O que me agrada no triunfo do comunismo não é somente o desaparecimento de uma burguesia desprezível e obtusa, senão também o enquadramento do povo e o renascimento do antigo despotismo sagrado, da aristocracia absoluta, da teocracia definitiva. Desaparecerão assim todos os desatinos do Renascimento, da reforma, da revolução americana e francesa. Se volta à Ásia; que é o que necessitamos" (25-IV-43). Quanto ao marxismo, não é preciso se deixar enganar: se trata de uma enfermidade passageira que não compromete a saúde básica do organismo russo. Infinitamente mais grave é o mal americano. "Devemos desejar - escreve Drieu em 3 de março de 43 - a vitória dos russos antes que a dos americanos. [...] os russos possuem uma forma, enquanto que os americanos não a tem. São uma raça, um povo; os americanos são uma caterva de híbridos. Quando se tem uma forma, se tem uma substância; pois bem, os russos tem uma forma. O marxismo é uma enfermidade de crescimento dentro de um corpo sadio. Pensávamos que esse corpo magnífico estava podre, mas não é assim".

Considerações desse gênero se fazem mais frequentes no transcurso de 1944. Em 10 de junho Drieu escreve: "Volto o olhar para Moscou. Na queda do fascismo meus últimos pensamentos se dirigem ao comunismo. Confio em sua vitória, que não me aprece assegurada de modo imediato, mas sim provável em um prazo mais ou menos longo. Desejo o triunfo do homem totalitário sobre a terra". Em 28 de junho: "Nada me separa já do comunismo, nada nunca me separou exceto minha desconfiança atávica de pequeno burguês". Em 20 de julho: "Imagino uma solidariedade in extremis entre ditadores: Stálin oferecendo ajuda a Hitler e a Mussolini, ao se dar conta de que, se permanece como o único de sua espécie, está perdido. Porém seria demasiado belo. Escolherá colonizar diretamente a Alemanha. Em 26 de julho: "Os russos se aproximam de Varsóvia. Hosanna! Hurrah! É meu grito de hoje". Em 28 de julho: "Teria uma só razão para sobreviver: lutar no bando russo contra os americanos. [...] Do mesmo modo poderia hoje me entregar ao comunismo, na medida em que assimilaram já tudo o que eu amava do fascismo: galardia física, voz do próprio sangue dentro de um grupo, hierarquia vivente, nobre reciprocidade entre fracos e fortes (na Rússia os fracos são oprimidos, mas reverenciam o princípio da opressão). É o mundo da monarquia e da aristocracia em seu princípio vital". Em 7 de agosto: "Monarquia, aristocracia, religião estão hoje em Moscou e em nenhum outro lugar". Em 9 de agosto: "Moscou será a última Roma". E assim até as últimas páginas do "Diário", nas quais Drieu reafirma um conceito já expressado repetidamente, por exemplo em 10 de setembro de 43: "A conclusão lógica do comunismo é a teocracia. [...]. Provavelmente Stálin aceitará um compromisso, como Clóvis. Para ele a Igreja constituirá outra leva contra os anglo-saxões", manifestando a confiança de que os russos consigam "espiritualizar o materialismo" (20 de fevereiro de 1945).

É precisamente o mito da Europa imperial, assim como o suplementário "horror" frente à democracia, o que constitui o eixo ao redor do qual gira o compromisso político de Drieu, desde o primeiro até o último dia de sua militância. Sendo esse o referente ideal que nos permite valorar sua coerência extrema quando assinala a Rússia soviética como o novo instrumento histórico para retomar a luta contra a decadência ocidental. Relidos sob essa luz, os parágrafos que desconcertaram Hervier não demonstram de modo algum a fragilidade do pensamento de Drieu (e muito menos seu suposto oportunismo intelectual), senão uma linha consciente e radical.

Não é o de Drieu um fenômeno único, e nem mesmo raro. Razões análogas às suas se encontram nas adesões ao comunismo de muitos militantes dos fascismos e dos "falsos fascismos" europeus, que ao final da contenda decidiram seguir combatendo desde diferentes trincheiras ao inimigo principal: o Ocidente capitalista. Seria muito interessante descobrir que papel desempenharam os homens procedentes do bando dos derrotados nas opções heterodoxas, desde o ponto de vista marxista, de alguns governos e partidos comunistas do Leste da Europa, ou por outro lado conseguir estabelecer em que medida a herança nacionalista, fascista ou nacional-socialista pôde ser transmitida aos novos regimes. Se bem é sem nenhum gênero de dúvidas falsa a afirmação segundo a qual os legionários romenos teriam sido os "predecessores imediatos dos comunistas" no sentido de que esses últimos teriam levado a cabo as reformas sociais legionárias; se resulta igualmente infundado manter que "foi realizada na Hungria e na Romênia a revolução social pela qual Szálasi e Codreanu lutaram e que haviam preparado", não é menos certo que certas reminiscências são inevitáveis, quando se apreciam as acusadas particularidades do "nacional-comunismo" romeno (que por outra parte procedeu a uma cautelosa reabilitação de Antonescu), as tendências nacional-populares presentes no seio do partido comunista húngaro (que no terreno cultural recuperou os autores de orientação "populista", incluídos aqueles que haviam flertado com o nazismo", a permanência de um certo estilo "prussiano" na Alemanha Oriental (onde não se permitiu a constituição de associações de "vítimas do fascismo").

Porém sigamos na Itália. Condições anímicas e intenções análogas às de Drieu não deixaram de se manifestar no período da RSI, como distantes e às vezes radicais manifestações do "fascismo de esquerda". A esse respeito resulta ilustrativo este texto da revista florentina "Italia e Civiltà": "Saibam finalmente Roosevelt e Churchill, e todos os seus congêneres, que os fascistas mais conscientes, que reconheceram sempre no comunismo a única força viva contraposta à sua, assinalaram como seu verdadeiro inimigo não tanto a Rússia como à plutocrática Inglaterra e à plutocrática América. Igualmente eles tem discordado em muitos pontos com os comunistas, mas também tem estado de acordo em rechaçar sempre, tanto uns como os outros, a velha sociedade liberal, burguesa, capitalista. E saibam também, os Roosevelt e os Churchill e seus congêneres, que se a vitória não correspondesse ao Tripartito, a maioria dos fascistas autênticos que escaparam da repressão engrossariam as fileiras do comunismo. Ficaria assim saltado o fosso que hoje separa as duas revoluções. Se produziria entre elas um recíproco intercâmbio e influência, até concluir na fusão harmônica". 

Em 22 de abril de 45, Enzo Pezzato manifestava conjecturas equivalentes em "Repubblica Fascista": "O Duce denominou social à República italiana não por diversão; nossos programas são resolutamente revolucionários, nossas ideias forma parte das que um regime democrático qualificaria como de esquerda; nossas instituições são emanação direta e concreta dos programas; nosso ideal é o Estado do Trabalho. Sobre isso não podem existir dúvidas: nós somos proletários em luta, de vida ou morte, contra o capitalismo... Somos revolucionários em busca de uma nova ordem. [...] O autêntico disparate, o verdadeiro perigo, a ameaça contra a qual combatemos sem cessar procede da direita". 

Após o 25 de abril de 1945, esses propósitos tomam corpo de várias formas: "enquanto que em mais de uma ocasião se organizaram encontros entre jovens do MSI e comunistas - muitas vezes interrompidos por ataques de ex-partidários indignados - em nome de uma pouco provável convergência anti-burguesa que incidisse sobre a questão social", a iniciativa mais consistente esteve representada pelo "Pensiero Nazionale".

Se trata de um quinzenal fundado por Stanis Ruinas (1899-1974), um antigo socialista que durante o "ventennio" havia sido redator de "L'Impero" e desde 1941 foi diretor de "Lager", periódico dos trabalhadores italianos na Alemanha. Enrico Landolfi, que reconstruiu a história do "Pensiero Nazionale", sintetiza sua linha política e ideológica nestes termos: "continuação, dentro das novas condições do pós-fascismo, da luta anti-plutocrática contra o capitalismo interno, representado pela democracia cristã e protegido pelas potências ocidentais vencedoras da guerra, manifestações do domínio do ouro no âmbito internacional. Aliado natural: o bloco de esquerda dirigido pelo Partido Comunista Italiano e vinculado à URSS, dentro do qual "Il Pensiero Nazionale" se posiciona em convergência autônoma".

Sobre a base desses e outros elementos, não resulta infundada em absoluto a hipótese seriamente considerada por Demonico Leccisi: "Se escreveu - lembra este autorizado testemunho - que se o Partido Comunista não tivesse se declarado autor do fuzilamento de Mussolini e do extermínio de milhares de fascistas nas sangrentas jornadas de abril (e meses sucessivos) de 1945, teria obtido com segurança a adesão em massa dos jovens combatentes da RSI. Não estou em posição de responder com certeza a semelhante conjectura, ainda quando a presença nas fileiras e nos quadros do PCI de alguns sonoros sobrenomes de antigos membros do fascismo do ventennio torna a hipótese bastante plausível". 

Contudo, a massa dos ex-combatentes da RSI não aderiu ao PCI; e nem mesmo ao PSI, ainda que Mussolini tivesse declarado sua vontade de deixar em herança "a socialização e tudo o mais aos socialistas e não aos burgueses". Desse modo, o partido fundado no pós-guerra por fascistas republicanos, esse MSI que bem ou mal afirmava ter na RSI seu referente histórico reivindicando em certo modo sua herança, bem logo se alinhou decididamente na direita, concertou alianças eleitorais com os monárquicos e deu seu apoio a vários governos demo-cristãos. Não obstante sua inicial "negativa circunstancial" ao Pacto Atlântico, o MSI se converteu logo, sob a capa do anti-comunismo, na mosca varejeira do "partido americano" na Itália. Competiu em fanatismo pró-sionista com as sinagogas saragatianas e lamalfianas [referente a Saragat e Lamalfa, líderes políticos do regime italiano do pós-guerra] quando se tratava de apoiar as agressões israelenses contra os povos mediterrâneos; apoiou todas as "batalhas pela civilização ocidental", desde a agressão americana contra o Vietnã até a "operação de polícia" contra o Iraque; finalmente se transformou em Alleanza Nazionale e enviou seu secretário a uma recepção do B'nai B'rith nos EUA.

Se Atenas chora, Esparta não ri. A triste história da esquerda italiana, reduzida ao papel de amortecedor social a serviço da usurocracia e do grande capital, se explica também mediante o fato de que no pós-guerra imediato a fetichista "religião do anti-fascismo" impediu à esquerda de atrair os que haviam combatido pelos princípios solidaristas e de justiça social incorporados ao Manifesto de Verona. Uma contribuição de forças neofascistas teria podido dotar à esquerda italiana desse caráter patriótico do qual ela careceu quase sempre, ao extremo de que posteriormente se declarou abertamente partidária da OTAN e de outros organismos imperialistas; teria reforçado seu componente popular, evitando que se transformasse em toque de alarme da burguesia acionista [referente ao Partido de Ação Italiano] e liberal; a teria comprometido na luta das conquistas sociais, na precisamente nas "batalhas de civilização" a favor do aborto ou pelos direitos dos degenerados sexuais.

Na Itália do pós-guerra, o anti-fascismo e o anti-comunismo cultivados ad arte tornaram impossível essa síntese entre o elemento nacional e o elemento social que Drieu La Rochelle havia visto se plasmar na Place de la Concorde em 6 e 9 de fevereiro de 1934, quando as Jeunesses Patriotes e militantes comunistas, ex-combatentes e desempregados, se haviam manifestado juntos contra a Câmara dos Deputados, símbolo da corrupção democrática, e contra o governo radical da época. "Vi sobre essa praça os comunistas se aproximando dos nacionais: olhar para eles, observá-los nervosos e com inveja. Faltou pouco para que se unissem, em uma massa fervorosa, todas as energias da França" - diz Gilles no romance homônimo. O personagem de Drieu "imaginava que fascismo e comunismo caminhariam na mesma direção, uma direção que lhe comprazia".

A união sagrada auspiciada por Drieu se converteu em realidade na Rússia, onde os fascistas de Barkashov e os comunistas de Anpilov se enfrentaram juntos, com armas em mãos, aos desígnios ditatoriais do governo proconsular de Yeltsin. A tentativa mundialista de submeter o grande espaço ex-soviético provocou, como é sabido, o nascimento de uma oposição "vermelho-parda", que expressa a reivindicação popular de tudo aquilo que a colonização liberal-democrática está pondo em perigo: honra, dignidade, identidade espiritual, cultura tradicional, espírito comunitário, independência política. "Todos os que constituíram esse bloco - nos diz textualmente Guenadi Ziuganov, em 17 de junho de 92 - compreenderam que somente as ideias de Estado e de justiça social podem salvar nossa Pátria. Para um povo, a nacionalidade representa uma coordenada vertical, enquanto que a justiça social é a coordenada horizontal. Esses dois componentes são inseparáveis". Palavras extremamente cristalinas, e não obstante o observador ocidental não consegue compreender em absoluto como as bandeiras czaristas e as soviéticas possam ondular, umas junto às outras, nas manifestações "vermelho-pardas". 

Drieu La Rochelle, ao contrário, o havia compreendido sessenta anos antes. "Durante a guerra - põe na boca do protagonista de L'Agent Double - fui soldado. Fui feliz: servia. A quem? Ao Czar? Quiçá à Santa Ortodoxia? Também à Rússia? Certo. Porém vós me contestareis hoje, como dissestes há dez anos: "A Rússia não significa nada. Um país não é nada, é uma massa indiferenciada. A Rússia é ou o Czar ou o Comunismo". Porém não, eu os respondo com toda a experiência de minha vida e da vossa: "A Rússia é o Czar e o Comunismo e de outros muitos mais".

E um pouco mais adiante escreve uma frase que tem gosto premonitório e que foi na Rússia verificada realmente: "O século XX não acabará sem que assistamos a estranhas reconciliações".

Não há pois que se assombrar se hoje Drieu está na moda em Moscou. Um jornalista italiano que no verão de 93 visitou a redação do diário "Sovetskaja Rossija" advertiu no despacho do chefe de redação, pendurado na parede, um manifesto com essa frase: "Imaginai o que, para a grandeza da Europa, significaria que em um futuro se reiniciasse a colaboração secular entre a elite europeia e as massas russas para o aproveitamento dos recursos do mundo". Assinado: Pierre Drieu La Rochelle.