Humanidade
29/03/2011
Meditação no Cume de uma Montanha
Guerra Justa
28/03/2011
Mística da Ação
(Ernst von Salomon)
27/03/2011
20 Teses
2) Aprenda a dizer não, sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.
3) Planeie seu dia, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de si.
4) Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você fatiga-se.
6) Deixe de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimónias.
7) Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.
8) Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.
9) Tente descobrir o prazer de actos quotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo que se consegue na vida.
10) Evite envolver-se na ansiedade e tensão alheias enquanto há ansiedade e tensão. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a acção.
11) A família não é você, está junto de si, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.
12) Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca.
13) É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilómetros. Não adianta estar mais longe.
14) Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância subtil de uma saída discreta.
15) Não queira saber se falaram mal de si e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que disseram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.
16) Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é óptimo ... para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.
17) A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.
19) Não abandone as suas 3 grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé!
20) E entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: Você é o que se fizer ser!
O Primado do Conhecimento
(...) Se uma nação, portanto, só tem a superioridade porque tem pensamento, todo aquele que venha revelar na nossa pátria um novo homem de original pensar concorre patrioticamente para lhe aumentar a única grandeza que a tornará respeitada, a única beleza que a tornará amada; - e é como quem aos seus templos juntasse mais um sacrário ou sobre as suas muralhas erguesse mais um castelo."
Direita Liberal: o pior dos inimigos
23/03/2011
Dois lados da mesma moeda
A experiência do comunismo afigura-se-me uma excelente introdução ao mundo moderno em geral; tornou-me mais sensível aos fenómenos absurdos que estamos prontos a ver aqui como sendo de uma inocente banalidade ou como um atributo necessário da Santa Democracia.”
21/03/2011
O Homem, Animal Selvagem
20/03/2011
A Independência do Masculino
19/03/2011
Lobo da Estepe
18/03/2011
Esperança
(Antonio José de Brito)
Rebanho Humano
16/03/2011
A Revolução começa localmente
(John Howard Kunstler)
15/03/2011
Como não possuo
Um afecto, um sorriso ou um abraço.
Só para mim as ânsias se diluem
E não possuo mesmo quando enlaço.
Dos espasmos golfados ruivamente;
São êxtases da cor que eu fremiria,
Mas a minh’alma pára e não os sente!
Não posso afeiçoar-me nem ser eu:
Falta-me egoísmo para ascender ao céu,
Falta-me unção pra me afundar no lodo.
Forçoso me era antes possuir
Quem eu estimasse — ou homem ou mulher,
E eu não logro nunca possuir!…
Tarde a tarde na minha dor me afundo…
Serei um emigrado doutro mundo
Que nem na minha dor posso encontrar-me?…
Tão ágil, tão agreste, tão de amor…
Como eu quisera emaranhá-la nua,
Bebê-la em espasmos de harmonia e cor!…
Toda sem véus, a carne estilizada
Sob o meu corpo arfando transbordada,
Nem mesmo assim — ó ânsia! — eu a teria…
Sobre o seu corpo de êxtases doirados,
Se fosse aqueles seios transtornados,
Se fosse aquele sexo aglutinante…
E vejo-me em destroço até vencendo:
É que eu teria só, sentindo e sendo
Aquilo que estrebucho e não possuo.
Solidão Heróica
(Henry de Montherlant)
14/03/2011
Sergey Nechayev - Catecismo de um Revolucionário
Intolerância ou Fanatismo
13/03/2011
Nostalgia do Ideal
Não convivemos com Charles Maurras ou Henri Massis. No entanto, se não visitámos o autor da Anthinea na prisão, ouvindo-o discorrer acerca do comunismo, da Provença e da França, e se não percorremos as ruas de Montmartre com o ensaísta da Defense de l’Occident, que evocava os pintores barbudos de 1900 e recordava Péguy e Barres, ali, na Madre de Deus, no poente de algumas tardes de Outono, escutávamos quem muito bem podia ombrear com eles: Alfredo Pimenta; com frases despretensiosas, mas incisivas, expunha-nos o seu próximo comentário político para A Nação, descrevia-nos a fundação da Acção Realista, falava-nos da Europa vencida e iluminava-nos as rotas do pensamento e da acção.
Não presenciámos la dure floraison dês jeunesses nationalistes, não percorremos a Espanha em guerra, a Itália de Mussolini, nem estivemos no Congresso de Nuremberga, nem na Frente Leste com a Legião de voluntários franceses antibolchevista; não deparámos com o fascismo nas suas horas altas de triunfo, imensa maré-cheia que invadia o continente com os seus desfiles imensos, as saudações de braço estendido, a oratória inflamada, as milícias armadas, os cânticos e os estandartes multicolores, os campos de trabalho e as viagens, a mística da nação e do chefe. De tudo isso só guardamos umas vagas lembranças relativas ao conflito espanhol: os cortejos com donativos para Franco, a notícia de alguns compatriotas que partiam para a luta, o cerco do Alcazar, a criação da Legião e da Mocidade Portuguesa, as atrocidades vermelhas.
De qualquer modo, porém, foi para nós o fascismo, como o foi para Brasillach, encontro supremo, a revelação inesquecível da nossa juventude: sim, esse fascismo que víamos caluniado, prostrado, perseguido, difamado, humilhado, e não sob o sol exaltante da glória, e que nos importava isso! Vencedor ou vencido, era sempre o mesmo fascismo, com o seu ethos de camaradagem viril, o seu gosto da grandeza, o seu desdém dos valores burgueses, a sua apologia da coragem e da disciplina, o seu alto idealismo, a sua exaltação do que é sóbrio, sadio, nobre, a sua aspiração à unidade, à totalidade, ao universal.
No fascismo encontrámo-nos plenamente com Brasillach, ao comungarmos todos, por inteiro, na atmosfera daquela revolução que foi a revolução do século XX e que, seja o que for que as propagandas digam ou proclamem, representa um dos mais altos momentos da história do espírito humano."
12/03/2011
Iniciação
11/03/2011
Política Eterna
(Jacques Bainville)
10/03/2011
O Trem do Ocidente
09/03/2011
A caricatura da liberdade
Quando recentemente o jornal dinamarquês Jyllands-Posten decidiu publicar umas caricaturas de Maomé, seguido posteriormente por mais alguns jornais de outros países, a Europa assistiu ao despoletar de uma série de problemas com as comunidades islâmicas. À vontade de provocar de uns correspondeu a esperada irracionalidade e fanatismo de outros.
Perante o costumeiro radicalismo dos islâmicos ergueram-se uns quantos defensores de ocasião do Ocidente (muito de ocasião) em defesa de uma presumida ideia de liberdade tomada como valor civilizacional da Europa. O direito de caricaturar um profeta religioso e abordar livremente as questões da fé foi então tornado a bandeira simbólica da oportunidade de livre expressão que distinguiria as democracias ocidentais do «obscurantismo» de outras partes do mundo.
Por vezes a roçar o histerismo esses defensores de ocasião do Ocidente, que quando toca a defendê-lo integralmente se encontram sempre ausentes, asseguraram-nos que os movia simplesmente a apologia da «liberdade», que se tratava de uma questão de valores… a liberdade seria uma condição fundacional da «Europa democrática» e eram limitações a esses valores base que estavam em causa e não poderiam em consciência aceitar.
Na segunda-feira, 10 de Abril, Pedro Varela, proprietário da Livraria Europa, em Barcelona, foi detido pela polícia da Catalunha. Segundo as forças de autoridade o objectivo principal seria a Associação Cultural Editorial Ojeda, sedeada na referida livraria. Na operação foram confiscados vários milhares de livros. As acusações dirigidas a Pedro Varela foram de «delito contra o exercício de direitos fundamentais e liberdades públicas» e «delito contra as liberdades públicas por apologia do genocídio». A sustentar as acusações apresentaram-se os livros editados pela Ojeda e vendidos na livraria, desde obras de ficção a livros nacional-socialistas, revisionistas ou estudos sobre diferenças raciais (1).
Esta detenção de Pedro Varela – que não foi a primeira – não choca os defensores da tal liberdade que dizem valor civilizacional da Europa, pelo menos a julgar pelo silêncio generalizado a que os outrora histéricos defensores dos «valores fundacionais do Ocidente» se remeteram neste caso e noutros semelhantes. Em qualquer livraria podemos encontrar obras que apresentam visões revisionistas sobre os crimes do comunismo, e muito bem, acrescento, uma vez que considero ter o direito de conhecer outras opiniões para além das que são correntemente aceites como verídicas. As pessoas têm o direito de avaliar posições distintas e em posse de informação variada tomarem as suas decisões e fazer os seus julgamentos sem que uma qualquer autoridade lhes passe atestados de menoridade mental legislando o que podem ou não ler, o que podem ou não escrever ou pensar. Mas isto não é válido para a História da II Guerra Mundial ou para questões que abordem o tema racial, aí essa «coisa» da liberdade de expressão transforma-se frequentemente em «apologia do genocídio».
Varela foi preso por vender livros. Onde estão as boas consciências que lembram que a censura ou confiscação de livros é um sinal inequívoco de se estar na presença de Estados autoritários e inimigos da liberdade? As mesmas que criticam a censura literária em Cuba ou que falam da destruição de obras na Alemanha nazi como sinal profético do que estaria para vir? Afinal não vivemos em democracias cujo valor central é a possibilidade de dissidência e de livre opinião? Não é sempre essa a diferença fulcral que apresentam na defesa da superioridade democrática ocidental? Pois… estão de férias agora os defensores dos «valores civilizacionais do Ocidente» que há alguns meses se insurgiam energicamente na defesa do direito à liberdade de expressão, esse dogma das nossas democracias de «homens livres».
Esta «liberdade ocidental» cujos limites são impostos pelo poder político dominante, que decide em função dos seus interesses os critérios do que podemos dizer e escrever é a mais cínica negação do conceito. Ninguém é livre se não puder aceder a informação diferente e for forçado a aceitar as teses únicas da verdade institucionalizada, pois essa é a verdadeira limitação que impede o livre juízo e a decisão autónoma.
De facto, o «homem livre» europeu é como uma criança de 6 anos a quem o poder político, fazendo o papel de adulto responsável pela sua educação, estabelece os limites do que pode ou não saber, e, tal como um adulto faz com uma criança, justifica a sua acção para o próprio bem desse «homem livre» europeu, em boa verdade infantilizado. A liberdade apregoada por alturas da polémica em torno das caricaturas de Maomé quando comparada com a sua negação em tantos outros casos de que Pedro Varela é apenas o exemplo mais recente faz lembrar a liberdade que se permite aos fedelhos: que façam umas caricaturas, uns bonecos e uns rabiscos, mas não se intrometam nos assuntos sérios dos adultos; eles é que sabem o que é melhor para a criançada, incapaz de raciocinar por si.
Nota:
1. A este propósito será bom que o professor J.P. Rushton, que recentemente publicou um estudo cientifico mostrando que as diferenças de QI entre os diferentes grupos raciais são sobretudo genéticas e que o ambiente social e educacional não tem um impacto superior a 20% nos resultados ou, para o efeito, o professor Richard Lynn que em «Race Differences in Intelligence: An Evolutionary Analysis» concluiu existirem diferenças de inteligência significativas que separam as raças, evitem passar por Barcelona, não vá dar-se o caso de acabarem detidos por incitamento ao genocídio.
O sentido da Honra
08/03/2011
A contradição fatal
Sobre o movimento anti-globalização pesa uma contradição fatal: a pretensão de combater sobre o terreno meramente económico um fenómeno que ao mesmo tempo é promovido e engrandecido em todos os seus aspectos culturais. Quem não entender que a imigração massiva desde os países pobres e a premissa de construir uma sociedade multi-étnica baseada na assimilação dos hóspedes e na sua cultura são parte integrante — e actualmente preponderante — do processo de ocidentalização do mundo, parte para o combate sem armas nem munições. A intensificação de uma industrialização exagerada, a exploração de uma mão-de-obra escassamente sindicalizada e disposta a contentar-se com condições de vida degradantes, a posterior explosão do consumismo, a uniformização dos hábitos e dos gostos, o agravamento da catástrofe ecológica consequência da conjunção de todos estes fenómenos, têm como motor a transferência dos "braços sobrantes" das zonas de alta natalidade e baixo rendimento.
06/03/2011
Legiões Romanas
A expansão do povo romano foi lenta e morosa: desde o século V a.C. até ao século II d.C. altura em que o Império Romano atingiu o seu apogeu.
As unidades que formavam o exército romano chamavam-se legião. No princípio as legiões eram formadas apenas por cidadãos romanos a cumprir o serviço militar. Com a alargamento das conquistas as guerras passam a ser demoradas e o campo de batalha muito afastado de Roma. Torna-se então necessário recrutar homens nos quatro cantos do império. Um grande número destes homens eram voluntários que passavam assim a soldados profissionais e apesar de não serem cidadãos romanos passavam a sê-lo, por direito, quando, no fim da carreira, deixavam o exército. A carreira militar oferecia muitas regalias: o legionário era totalmente sustentado, alimentado e alojado durante o tempo de serviço, recebia um salário relativamente elevado para além dos prémios. Terminado o tempo de serviço recebia uma reforma e um pedaço de terra. Os veteranos eram sempre homens respeitados na sociedade. Graças a tantos privilégios Roma não tinha dificuldade em arranjar homens voluntários para a sua legião. Mas seria apenas isto o que motivava estes homens? Não seria também a guerra e a conquista uma forma de romper com a rotina da vida, que, através de duras provas, lhes oferecia a ocasião de descobrir o “herói” que existe em cada um e a descoberta de um conhecimento da vida em função da morte?
Todo o romano acreditava que Roma e o seu império se deviam a forças divinas, a religião estava presente em todos os actos da vida e por consequência abarcava também a experiência guerreira. Talvez só assim se compreenda como um tão grande número de homens, sem necessidade de “terra” ou “pátria” fossem arrastados cada vez mais longe, de conquista em conquista, de país em país. Nenhuma batalha se deveria realizar sem que os signos místicos tivessem indicado o momento oportuno. A essência da arte augural (adivinhação) praticada pelo patriciado romano não era descobrir o “destino”, mas pelo contrário, descobrir antecipadamente os pontos de conjugação com influências invisíveis, para concentrar as forças dos homens e as tornar mais poderosas com o fim de ultrapassar todos os obstáculos. O romano atribuía a vitória dos seus “dirigentes” mais a uma força transcendente, que se manifestava através deles no seu heroísmo, do que às suas qualidades simplesmente humanas. Os romanos acreditavam em génios, espíritos unificadores que ligavam grupos de povo conjuntamente; o grupo podia ser uma mera família, uma legião ou uma nação. Nas legiões estes espíritos eram personificados quase naturalmente nos estandartes. Foi por esta razão que os estandartes eram tão reverenciados e que era uma grande desgraça perder um estandarte em batalha.
Todo o soldado voluntário era submetido a um exame médico que garantia a sua robustez. Era duramente treinado para a marcha e o combate. O novo recruta era ensinado a marchar; durante os seus anos de serviço podia marchar cerca de 30 km por estrada três vezes por mês. Era ensinado como construir um acampamento e era exercitado duas vezes por dia (o legionário pronto tinha de fazer exercícios uma vez por dia). Era-lhe dado um treino geral de arremesso de pedras com a funda, natação e de montar. Contudo o seu principal treino era no uso das armas. Do seu equipamento faziam parte: A lorica (couraça de couro espesso, reforçada por uma chapa de metal no peito) ou, no caso dos oficiais, uma cota de malha metálica, o elmo que protege o crânio a nuca e as orelhas (enfeitado com um penacho de cor), o escudo e as armas de ataque (espada, gládio de dois gumes e o pilum ). Os legionários combatiam a pé.
A Organização do Exército
Recrutado e equipado, um novo legionário integrava uma unidade de legião. Os soldados dividiam-se em três grupos:
- Hastati (os mais jovens e vigorosos que combatiam na 1ª linha);
- Principais (combatiam na 2ª linha);
- Triari (soldados veteranos que só intervinham se a batalha corria mal).
Numa legião existiam ainda os cavaleiros.
A disciplina era rigorosa nas legiões. Cada soldado prestava ao general – chefe juramento solene de obediência e coragem, o juramento era renovado em cada dia do Ano Novo. Todas as faltas eram consideradas traições ao juramento.
Um dos seus lemas era – “A fidelidade é mais forte que o fogo”.
Os Novos Deuses
(Ernst Jünger em “A Guerra como Experiência Interior”, Ulisseia (2005).
05/03/2011
E enquanto isso...
O poder de sideração dos meios de comunicação é indiscutivelmente ilimitado. Assim, através da sua "Obamania" compulsiva, a esfera mediática teve êxito em fazer de uma eleição estrangeira, que se joga entre dois peões do sistema especulador mundial, um objecto de paixão e entusiasmo para os povos europeus em geral e para o povo francês em particular. É verdade que o futebol e a realidade começavam a não desviar suficientemente a atenção dos franceses das dificuldades do seu quotidiano e da incerteza do seu futuro. Era por isso necessário um novo objecto de diversão e de interesse artificial. O messias Obama terá desempenhado este papel, assistindo-se hoje com alguma surpresa e incompreensão ao júbilo de muitos dos nossos compatriotas com essa eleição que não mudará rigorosamente nada do que quer que seja (pode mesmo pensar-se que a pobre comunidade negra americana será a primeira a dar-se conta...), principalmente no que diz respeito aos problemas e perigos que ameaçam a existência dos europeus. Porque durante este tempo, a indústria automóvel anunciou a dispensa de funcionários para compensar a diminuição de encomendas. Os pára-quedas dourados dos grandes ladrões continuam a abrir-se tranquilamente. A insegurança tornou-se uma banalidade tal, que é encarada pelas pessoas como uma fatalidade que nunca terá fim, não valendo mais a pena mencionar o assunto. Preparam-se planos sociais em numerosos sectores da economia.
A escola não produz mais que ignorantes e bárbaros. Deixem por isso a geostratégia de café e as histerias colectivas aos ociosos. Os nossos principais campos de acção são o desenvolvimento de uma imprensa que escape ao consenso ideológico totalitário a que assistimos todos os dias entre as televisões e a "imprensa de referência", a multiplicação de estruturas comunitárias, tipo Vlaams Huis, que oferençam uma alternativa concreta à atomização liberal, a instauração de sistemas educativos alternativos, o desenvolvimento de uma economia militante assente na ética e no localismo, a produção de obras de verdade contra-cultura enraízada e, como sempre, a formação intelectual e política. Cada alma salva da desculturização e das patologias materialistas é uma vitória mais importante que todas as eleições do mundo, sobretudo aquelas em que o resultado é decidido nos bastidores de Wall Street.
Modernidade
02/03/2011
"O melhor e o mais valente cavaleiro do mundo" Você?
Disse Evola que não basta que o cavaleiro se mostre como “o melhor e o mais valente cavaleiro do mundo” e com um coração de aço – “ein stählernes Herz” – em cada tipo de aventuras naturais e sobrenaturais: ele deve também “estar livre de orgulho” e deve “conquistar a sabedoria”. O cavaleiro – o militante de natureza mais elevada diríamos – vence diariamente seu orgulho e suas preferências individuais imediatas. “O sentido desta prova é a realização de uma força pura, de uma virilidade espiritual; é a transposição da qualificação heróica sobre um plano separado de tudo o que é caos e violência”. “A cavalaria terrestre deve converter-se em cavalaria celeste”. Se trata de algo assim. O núcleo de todo movimento de ressurreição espiritual há um núcleo de guerreiros que aspiram à perfeição, e que tem uma visão ampla e superior da batalha; e que por ter-la vivem consagrados à batalha, em comunidade, como núcleo reator e germinal exemplar do Movimento, como embrião do futuro Estado.
(Roldanus, 2002.)
O Estudo da História
Nossa escolas tratam a história como uma forma de ENTRETENIMENTO, em vez de um campo científico. Aqueles que se especializam em história são conhecidos como HISTORIADORES, mas ninguém os considera como CIENTISTAS, e eles quase não conseguem oportunidades de emprego, porque todos consideram sua formação INÚTIL. Muitos se importam tão pouco com a história que não se incomodam que ela seja DISTORCIDA. Contudo, se professores de química quotidianamente mentissem para alunos sobre sua matéria, muitos estudantes e pais ficariam FURIOSOS.
A mente humana tem uma caracterísica que devemos prestar atenção. A mente humano-animal foi criada para fazer DECISÕES RÁPIDAS, de acordo com as informações disponíveis; nós NÃO fomos feitos para ficar horas pesquisando e discutindo um assunto. Como resultado, assumimos que aquilo que sabemos é tudo que precisamos. Se alguma informação está faltando, nós simplesmente ESPECULAMOS SOBRE O QUE ESTÁ FALTANDO.
Devemos levar em conta, ainda, que alguns líderes políticos, como Joseph Stalin e alguns antigos egípcios, foram apontados como DESTRUIDORES de informações históricas, para sua própria promoção e também de suas filosofias. Isso nos deveria fazer pensar se documentos históricos foram destruídos sem que estejamos cientes disso.
A história poderia ser uma campo MUITO ÚTIL de conhecimento. Historiadores poderiam ver-se como geólogos e zoólogos, mas, em vez de estudarem pedras e animais, eles estudariam OS HOMENS PELO TEMPO. Eles estudariam cultura humana, nossa ‘’tecnologia social’’; eles poderiam nos ajudar a entender como nos chegamos à ‘’situação cultural’’ na qual estamos agora.
(Eric Hufschmid)