22/04/2012

Daniel Estúlin em Brussels Press Conference


 
Senhoras e senhores,

Nós estamos agora em uma posição de mudar a história. Eu finalmente acredito que a humanidade tenha futuro. A população desmoralizada, sem proposições morais, está saindo do seu sono prolongado. Nesse despertar geral, as pessoas estão começando a fazer as questões certas. Não demora, “O que eu terei fora daqui?”, e mais “O quê é certo?”, é um fenômeno internacional de resposta e reação à uma percepção sentida profundamente de que o mundo inteiro está condenado à catástrofe, a não ser que as pessoas façam algo em relação a isso.

Eu tenho escrito um livro sobre o Grupo Bilderberg. Esse livro, de uma forma, tem sido um catalisador de um movimento ao redor do mundo. Agora, nós não temos muito tempo, então eu gostaria de explicar a vocês o quê o Bilderberg é e porque deveria ser impedido.

No mundo das finanças internacionais, há aqueles que dirigem os eventos e aqueles que reagem aos eventos. Enquanto o último é melhor conhecido, maior em número, e aparentemente mais poderoso, o verdadeiro poder está no anterior. No centro do sistema financeiro global estão as oligarquias financeiras, hoje representadas pelo Bilderberg.

A organização do Bilderberg é dinâmica, em que muda com o tempo, absorve e cria novas partes, excretando os restos das partes decadentes. Membros vem e vão, mas o sistema não é mudado. É um sistema auto-perpetuado, uma teia de aranha virtual de entrelaçados interesses financeiros, políticos, econômicos, e industriais.

Agora, o Bilderberg não é uma sociedade secreta. Não é um mau, olho-que-tudo-vê. Não há conspiração, embora muitas pessoas infantis o vêem como tal. Sem grupo de pessoas, e eu não ligo para o quanto poder possuem, sentam ao redor de uma mesa em uma sala escura, de mãos dadas, olhando para uma bola de cristal, e planejando o futuro do mundo.

É um encontro de pessoas que representam uma certa ideologia.

Sem OWG ou NWO como muitas pessoas erroneamente acreditam. Mais, a ideologia é de uma ÚNICA COMPANHIA LIMITADA GLOBAL. Voltando a 1968, no encontro Bilderberg do Canadá, George Ball, o então sub-secretário do Economic Affairs com JFK e Johnson diz: “Onde encontramos uma base legítima para o poder da gestão “empresarial” para fazer decisões que podem profundamente afetar a vida econômica das nações cujos governos a eles sobra apenas responsabilidade limitada?”

A idéia por trás de cada reunião do Bilderberg é criar o que eles mesmos chamam de ARISTOCRACIA PROPOSITAL entre elites européias e norte-americanas sobre a melhor forma de gerir o planeta. Em outras palavras, uma rede global de cartéis gigantes, mais poderosa do que qualquer nação na Terra, destinada a controlar as necessidades da vida do resto da humanidade, obviamente que sob a perspectiva de vantagem deles, para o nosso próprio bem e benefício – O GIGANTE SUJO, COMO ELES NOS CHAMAM.

Agora, a razão do porque as pessoas não acreditam no Bilderberg e outras organizações que trabalham em conjunto para exercer controle sobre o cenário mundial é que a deles é um mundo de fantasia Cartesiano, em que as intenções isoladas de alguns indivíduos, NÃO a dinâmica dos processos sociais, moldam o curso da história como o movimento de evolução das idéias e temas ao longo de gerações sucessivas e mesmo séculos.

Bilderberg é um meio de reunir as instituições financeiras que são os interesses mais poderosos e predatórios do mundo financeiro. E nesse momento, é essa combinação que é o pior inimigo para a humanidade.

Nós podemos todos nos parabenizar hoje, Bilderberg tem se tornado o esteio da mídia corporativa. Não porque a mídia corporativa tem, de repente, lembrado sua responsabilidade em relação a nós, mas porque nós, o povo, forçamos a essa posição desconfortável, tornando-se muito consciente de que Presidentes e Primeiros-Ministros e seus pequenos encolhidos Rainhas e Reis são fantoches de forças poderosas trabalhando atrás das cenas.

Algo aconteceu com nós, o povo no meio desse colapso econômico geral. Pessoas em geral são tomadas por algo que nem sempre entendem. Mas os obriga a agir de determinada maneira, no seu próprio interesse. É o que eles estão fazendo na Grécia. É o que eles estão fazendo na Espanha, nos Estados Unidos. É o chamado princípio antrópico. É como um movimento de maré que veio em cima de nós e lavou nossos medos. Desde que as pessoas percebem que sua existência está ameaçada, elas perderam o medo, e o Bilderberg entre outros pode senti-lo.

Talvez por isso em um discurso recente do Council of Foreign Relations em Montreal, Zbigniew Brzezinski, um dos fundadores do TC, advertiu que “um despertar político global”, em combinação com brigas internas entre a elite, estava ameaçando descarrilar o movimento para um governo mundial.

Você vê pessoas nessa mesa que vêem de origens política e ideológicas muito diferentes. O que nos une, no entanto, é que somos todos patriotas. E aqueles que se opõe a nós, aqueles que trabalham para as sociedades secretas, que venderam suas nações para um quilo de carne, são traidores. Não só traidores do seus povos e das suas nações, mas da humanidade como um todo.

Agora, o assunto dessa Press Conference é Bilderberg: Para uma única Companhia Mundial Limitada.

Pelos seis séculos e meio atrás, a economia da Europa colapsou para o que chamamos de “Nova Idade Obscura” Européia, o grande colapso econômico e demográfico da Europa desde o colapso do Império Romano. Então, pela metade do século XIV, muito do poder oligárquico desintegrou abruptamente. Essa desintegração eclodiu de repente, um colapso de reação em cadeia, da pior bolha financeira de especulação de débitos na história, até agora, é isso, quando as casas bancárias de Bardi e Peruzzi foram abaixo. Essa desintegração e colapso da bolha de débitos Lombard causaram o colapso no poder entre as famílias oligárquicas.

O quê isso tem a ver com os Bilderberg?

A História moderna substituiu a História medieval no momento em que as instituições que distinguiam singularmente das medievais foram subsituindo. Ocorreu em 1439 no Concílio de Florença. O que eram essas novas instituições?

1) A concepção das repúblicas estatais nacionais modernas sob o governo da lei natural.
2) O papel central do favorecimento do progresso científico e tecnológico como o mandato dado à república.

Esses dois ideais representam um argumento crucial: sua existência como instituição, em qualquer parte da Europa, mudou tudo em toda a Europa porque essas mudanças institucionais aumentaram a taxa de desenvolvimento per-capita e por-quilômetro-quadrado da humanidade sobre a natureza. Assim, nenhuma nação pode pagar para não progredir, não para desenvolver para o medo de ficar irremediavelmente para trás.

O primeiro sucesso ocorrido na França de Luís XI, quem dobrou a renda per-capita na França, e derrotou todos os inimigos da França. O sucesso de Luís XI deflagrou uma reação em cadeia de esforços para formar uma Estado-Nação nesse modelo na Inglaterra de Henrique VII e outros lugares.

Outra idéia-chave para vir do Concílio de Florença que foi depois implementado nos Estados Unidos é um princípio de BEM-ESTAR GERAL, no qual toda sociedade moderna civilizada se baseou.

Agora, bem-estar não significa um inútil vagabundo sentado no sofá, comendo pizza, se lambuzando todo, assistindo televisão, enquanto espera chegar uma seleção de desemprego.

É uma questão de imortalidade: Qual o motivo da existência do homem e do governo? É proporcionar o bem-estar de novas gerações da humanidade. Para assegurar nossa sobrevivência como espécie. O princípio do Bem-Estar Geral, como expresso na Constituição Federal dos Estados Unidos, é a lei fundamental.

Mas então, com o quê está sendo relacionada nos dias de hoje? Essas pessoas querem um império. Isso é o que a globalização é. E muitas pessoas acreditam que para se ter um império, se precisa de dinheiro. Todos vocês têm ouvido a frase “A ELITE MONETÁRIA”. Mas dinheiro não é determinante para a riqueza da economia. Dinheiro não faz o mundo sair caminhando. Dinheiro não tem valor intrínseco.

A mente humana afeta o desenvolvimento do planeta. Assim é como a humanidade é medida. Essa é a verdadeira realidade da IMORTALIDADE. O quê nos separa dos animais é a habilidade de descobrir princípios físicos universais. Isso nos permite inovar, o que subsequentemente melhora a vida das pessoas ao aumentar o poder da humanidade sobre a natureza.

Vejam, eles estão destruindo a economia global propositalmente. Isso não é a primeira vez que acontece. Isso foi feito na Nova Idade Obscura do 14º século: enxugou 30% da população.

Império=Embrutecimento. Eles querem destruir os poderes criativos da razão.

0 crescimento. 0 progresso. Clube de Roma (Limite de Crescimento) 1973.

PROJETO 1980S CFR, promovendo desintegração controlada da economia global.

BILDERBERG 1995. Destruição de demanda. Como? Destruindo a economia global de propósito.

GRANDE DEPRESSÃO – TRANSFERÊNCIA DE RIQUEZA. A grande Depressão não foi um evento que enxugou os capitalistas dos Estados Unidos. Foi um evento que fez os ricos ainda mais ricos, transferindo a riqueza do povo para as mãos dos já ricos. Foi assim que o Banco Americano fez seus bilhões através de ‘floreclosures’ imobiliário 1929-37. Não acredite por um minuto que os ricos dos ricos se machucaram com o colapso. Os únicos machucados foram eu e vocês.

Olhem para a Grécia. O que eles estão tentando fazer é golpear o sistema ao invés de permitir a Grécia a reorganizar seu sistema monetário, eles estão impondo que a Grécia seja usada, que o débito grego seja afiançado pela Europa. Mas a dívida é inútil. É lixo, é dinheiro monopolizado. Assim, pedindo à Europa, que se mantém com sua fusão econômica, para absorver um débito impagável, que os gregos NUNCA poderão pagar, significa que vocês irão DE FATO, destruir a Europa. E isso está sendo proposital, porque ninguém, nem o Barroso, que com todo respeito à ele é absolutamente intelectualmente desafiador, nem Trichet, são assim tão estúpidos.

Vamos nos livrar da burocracia em Bruxelas. Vamos queimar todos. Eles são vagabundos. Eles são inúteis. Esse povo nunca fez nada de útil nas suas vidas. Livrem-se do Barroso. Ele rfalhou em história no colegial. Livrem-se do “pano molhado” Van Rumpey, não porque ele é inútil mas porque é malvado e perigoso. Não é a primeira vez que um homem mal amado, curto, malvado e pequeno cavou seu buraco nas entranhas do poder.

Vejam, é uma questão de liderança e de imortalidade. Todos os líderes da sociedade, especialmente em tempos de crise, são líderes porque eles medem uma aproximação do padrão. Pessoas como Barroso, Van Rumpey, presidente da União Européia Jean Claude Juncker, Dominique Strauss-Kahn, o diretor-gerente do FMI, podem ser considerados líderes. De fato, eles podem dificilmente ser considerados humanos, de acordo com a perspectiva da representação humana UM BEM MAIOR DA HUMANIDADE.

Agora, o quê estou falando não é sobre um problema científico ou sobre uma questão econômica, mas sobre uma questão moral. Uma questão de imortalidade. Nós como Estado-Nação, como pessoas do planeta, acreditamos no futuro da humanidade? E que tipo de futuro teremos daqui a 100 ou 200 anos? E daqui a 10 mil anos? Temos direito de sonhar? Se tivéssemos um propósito para estar aqui, então os maus não podem vencer.

Por exemplo, falamos que o euro deve ser salvo. Aquela falha do euro quebrará a União Européia. Isso é mentira. Ao invés de uma fraca e disfuncional união monetária Européia, nós voltaremos a ser repúblicas de nações independentes - a Europa dos nossos pais.

Diversidade cultural não é uma marca de progresso, mas uma apólice de seguro contra a extinção como espécie. Uma vez nascido, um conceito de Estado-Nação nunca morre; só espera que seres humanos corajosos e saudáveis o defendam, para aperfeiçoar o conceito. Assim, entretanto, nós deveríamos ser uma fraternidade de nações, de nações soberanas – unidas por um propósito humanitário. Até que possamos trazer a humanidade para a Era da Razão, a história vai ser moldada na atualidade, não pelos desejos das massas, mas por meros punhados que, para fins de bem ou mal, orientarão o destino da humanidade em geral, como rebanhos de vacas são dirigidos para o pasto e de volta dele – e ocasionalmente também para o matadouro.